TCC-Fisioterapia
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando TCC-Fisioterapia por Título
Agora exibindo 1 - 20 de 37
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO PÉ ARTROGRIPÓTICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA(Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-20) Oliveira, Thamirys Gabriele Querobino deA Artrogripose Múltipla Congênita (AMC) é um grupo de desordens musculoesqueléticas caracterizada por múltiplas contraturas e deformidades articulares, na qual a maioria das crianças possui amioplasia evidenciada pelos pés equinovaros. Objetivos: realizar uma revisão sistemática sobre a atuação da fisioterapia no tratamento do pé artrogripótico, bem como discutir as intervenções utilizadas e os respectivos resultados obtidos. Método: a execução deste trabalho contou com pesquisas nas bases de dados Scielo, Pubmed, MedLine, PEDro e Lilacs. Foram analisados artigos publicados entre 2002- 2020. A busca por artigos foi realizada por dois pesquisadores de forma independente, visando ampliar o número de trabalhos aptos a integrar a revisão. Os trabalhos passaram por critério de inclusão, onde foram selecionados artigos em que a combinação dos termos apareceram na palavra-chave, título e/ou resumo dos artigos; artigos em português e inglês, bem como critérios de exclusão. Resultados: inicialmente foram selecionados 37 artigos para análise, sendo que 6 foram excluídos de acordo com os critérios pré-determinados e 32 foram considerados relevantes, sendo 37,5% revisões de literatura e 62,5% relatos de casos que descrevem um número variável de recursos fisioterapêuticos sendo empregados. Conclusão: esta revisão aponta que a fisioterapia vem atuando no tratamento do pé artrogripótico utilizando principalmente a cinesioterapia como recurso de escolha, embora outras técnicas também sejam mencionadas. Diante de um pequeno número de artigos encontrados, novos estudos precisam ser realizados antes que qualquer conclusão definitiva possa ser alcançada.
- ItemATUAÇÃO DA MEIA COMPRESSIVA NA REDUÇÃO DE EDEMAS DOS MEMBROS INFERIORES: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA(Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-20) Freitas, Ana Letícia deO edema de membros inferiores é uma disfunção comum e desafiadora, muitas vezes com um impacto significativo na qualidade de vida do paciente. É um importante fator a ser considerado em relação à queda na qualidade de vida, pois o cansaço precoce, o desconforto e a sensação de peso reduzem o rendimento profissional. As meias de compressão representam uma ferramenta essencial no manejo dos pacientes tanto em condição de risco quanto os já afetados. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo agrupar trabalhos ligados à atuação da meia compressiva na redução de edemas de membros inferiores (MMII) através de uma revisão sistemática. Método: Foi realizada uma busca sistemática da literatura nas bases de dados: Scielo, PEDro, Medline, Lilacs e PubMed. Foram incluídos estudos com método de tratamento baseado no uso da meia compressiva, Ensaios Clínicos Randomizados (ECRs), foco patológico principal sendo edema, publicações em inglês e português, trabalhos com visibilidade de acesso gratuito e excluídos aqueles em que apresentaram resumos e títulos inadequados, publicações não indexadas, dissertações, estudos piloto, teses e revisões sistemáticas. Todas as palavras-chave utilizadas constam na lista dos Descritores em ciências da saúde (DeCS). Resultado: Durante as buscas foram encontrados 498 artigos, e após passarem por uma análise crítica, apenas 11 foram incluídos nesta revisão. Destes, foram encontrados artigos que comparavam a meia compressiva com outros diversos métodos de tratamento, e a meia mostrou-se eficaz em 10 dos 11 artigos selecionados. Conclusão: A meia compressiva é uma importante aliada no tratamento e na prevenção de agravamentos do edema de membros inferiores.
- ItemAVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO ANABOLIZANTE NO DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA DE PACIENTES SUJEITOS À TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA(Fundação Educacional de Lavras, 2020-06-26) Maranha, Jéssica Maria CarvalhoA ventilação mecânica (VM) é uma terapia de suporte que assegura a troca gasosa pulmonar em pacientes que são incapazes de manter ventilação alveolar satisfatória. No entanto, a permanência de indivíduos em VM invasiva (VMI) pode provocar fraqueza da musculatura respiratória. Nesse contexto, muitos intensivistas fazem o uso da terapia com anabolizantes com intuito de proteger o paciente em uso de VMI da perda de força e de massa muscular respiratória e dessa forma facilitar o processo de desmame do suporte ventilatório, reduzindo o tempo em VMI. Objetivos: Verificar por meio de uma revisão sistemática se o tratamento com anabolizantes em indivíduos em uso de VMI apresenta manutenção da força da musculatura respiratória, e melhora dos desfechos como tempo em VMI, dias de internação em UTI, dias de internação hospitalar e na mortalidade. Além disso, verificar se a combinação entre terapia com anabolizante e o fisioterapêutico é mais eficiente do que as terapias isoladamente. Método: Os estudos foram incluídos se atenderam aos seguintes critérios: ensaios clínicos randomizados (1), adultos maiores de 18 anos (2), ambos os sexos (3), em VMI (4), uso de terapia anabolizante durante VMI (5), artigos em inglês, português ou espanhol (6) e estudos publicados até 2019 (7). Dois pesquisadores realizaram as buscas dos artigos de forma independente nas seguintes bases de dados eletrônicas: Medline, Lilacs, PEDro, Scielo, Scopus, Pubmed, Google Acadêmico e Web of Science, bem como pelo rastreamento de citações. A qualidade metodológica dos estudos que cumpriram os critérios de inclusão foi avaliada conforme a escala PEDro. Resultados: Foram encontrados inicialmente 34 artigos, destes foram excluídos 32, 6 revisões da literatura, 1 trabalho de conclusão de curso, 1 estudo de caso, 5 estudos com animais e 18 por não relacionarem com os objetivos ao verificar o título e resumo. Foram incluídos e analisados 2 artigos com pacientes em VMI e em uso de esteroides. Os achados sugeriram que o uso de esteroides durante VMI não foi capaz de reduzir os dias em VMI, não modificou os dias de internação em UTI e nem hospitalar, e não foi capaz de reduzir a mortalidade. Não foi descrito parâmetros de manutenção da força dos músculos respiratórios. Além disso, não foi demonstrado o tratamento fisioterapêutico em nenhum dos trabalhos adicionados a esta revisão, e dessa forma não foi possível realizar a comparação entre a terapia anabolizante e fisioterapêutica. Conclusão: Os resultados deste estudo sugere não haver evidência científica para a adoção de anabolizantes em pacientes em VMI, com intuito de reduzir o tempo em VMI, os dias de internação em UTI ou hospital e a mortalidade. Não foi possível identificar a eficácia dos anabolizantes quanto à melhora na força da musculatura respiratória por falta de 13 descrição destes parâmetros nos estudos. Assim, existe a necessidade de estudos adicionais de alta qualidade visto o pequeno número de artigos encontrados, antes que quaisquer conclusões definitivas possam ser alcançadas.
- ItemAVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SONO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E A SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DE VIDA(Unilavras, 2022-11-09) Carvalho, Marcela Alvarenga FerreiraO sono é uma necessidade biológica, com atuação na saúde física e mental. Quando se tem uma qualidade de sono ruim, ocorrem diversas consequências ruins. Geralmente, os estudantes dormem menos e isso pode repercutir negativamente na saúde desses, e consequentemente na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a qualidade do sono e sua relação com a qualidade de vida de estudantes universitários. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo transversal, no qual foram avaliados 146 alunos do curso de Fisioterapia noturno do Centro Universitário de Lavras, sendo 117 do gênero feminino e 29 do gênero masculino. Foram aplicados: questionário de dados sociodemográficos e acadêmicos, o Índice de qualidade do sono de Pittsburg e o questionário de qualidade de vida SF-36. Resultados: Os participantes apresentaram idade média de 21,68 ± 0,63 anos, 80,14% do sexo feminino, 90% solteiros. Qualidade do sono teve relação com a qualidade de vida em todos os aspectos avaliados (p<0,05), com exceção na capacidade funcional. Estudantes que relataram medo e/ou ansiedade de não dar conta dos estudos, a chance de apresentarem qualidade do sono ruim, aumentou em 371,15% e estudante que trabalhavam aumentou em 65,7% de chance de apresentarem qualidade de sono ruim. Alunos que relataram uma boa saúde mental diminuiu em 6,76% a chance de ter sono ruim. Conclusão: Estudantes com boa qualidade do sono apresentaram maior escore de qualidade de vida. Conclui-se também que estudantes que apresentavam lazer, que não apresentavam medo e ou ansiedade de não dar conta dos estudos e que não tomavam medicamentos para ansiedade apresentaram boa qualidade de sono
- ItemAVALIAÇÃO DAS DORES MUSCULARES E ARTICULARES EM PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM ACADEMIAS E SUAS CORRELAÇÕES(Fundação Educacional de Lavras, 2019-09-13) Santos, Aline Aparecida dosOs treinos em academias vêm crescendo cada dia mais pelo culto ao corpo evidenciado pela mídia. A atividade física passou a ser valorizada pela medicina como meio de melhorar a autoestima, a saúde, o estado emocional, físico e vem favorecendo os padrões estéticos. Lesões musculares, articulares e tendíneas são os principais acometimentos neste esporte, uma vez que os profissionais da área priorizam o ganho de força muscular muitas vezes sem se preocupar com os riscos que podem ser aliados. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo investigar a presença de dor, lesões musculares e articulares nos praticantes de exercícios físicos nas academias, como também correlacionar as lesões encontradas com o tempo que o voluntario pratica exercício físico na academia, verificar se a realização dos exercícios acompanhado por um profissional individualizado (personal treiner) reduz a possibilidade de lesões e correlacionar as lesões encontradas com o uso ou não de suplementações alimentares. Métodos: Estudo transversal realizado nas academias de musculação de Lavras, MG, Brasil. Uma amostra de 199 alunos das 30 academias cadastradas, segundo os dados da APEF de lavras. Dados como, gênero, tempo e frequência na academia, prática de outra atividade física, dieta, suplementação, acompanhamento de personal presença de dor e tratamento fisioterapêutico foram coletados por meio de questionário. Resultados: Os resultados revelaram que 41,7% dos voluntários praticam uma ou mais atividades além da musculação, 23,1% já sofreram alguma lesão e 24,6% sentem alguma dor atualmente. Como resultado apresentou também que 22,1% tem acompanhamento de personal treiner, 49,7% fazem dieta sendo que pouco mais da metade tem acompanhamento de nutricionista e 30,2% fazem uso de suplementos e apenas 38,2% com acompanhamento de nutricionista. Conclusão: Pode-se concluir na amostra analisada, que os entrevistados frequentam semanalmente a academia e apresentam baixo índice de lesões ou dores musculoesqueléticas, sendo, portanto, baixa a procura pelo profissional da fisioterapia. Parece que a dieta e o acompanhamento nutricional estão associados a essa modalidade esportiva. O quadro de dor está relacionado aos entrevistados que frequentam a academia por 2 a 3 anos.
- ItemAVALIAÇÃO DOS TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS NA DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA: uma revisão sistemática(Unilavras, 2022-06-10) Santos, Andreíza Maria da SilvaA doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) do membro inferior provoca complicações relacionadas ao quadro isquêmico característico como claudicações e dor intermitentes (CI) em casos mais leves, dor contínua e perda de função nos mais graves. Estudos recentes demonstram benefícios do exercício físico para o controle da DAOP, mas não há um consenso sobre quais as intervenções. Objetivo: Avaliar os tratamentos fisioterapêuticos disponíveis para DAOP, determinar a terapêutica mais benéfica para a melhora clínica, funcional e da qualidade de vida e identificar a melhor intervenção para cada nível de gravidade da DAOP. Método: Trata de uma revisão sistemática e as bases de dados eletrônicas consultadas foram: PubMed, MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACS e PEDro. Foram incluídos ensaios clinicos randomizados publicados no período de 2011 a 2022, no idioma português, inglês e espanhol. Os critérios de inclusão foram: indivíduos adultos de ambos os gêneros com diagnóstico clínico de DAOP tratados com terapia por exercício e estudos que obtiveram nota igual ou superior a 5, na escala PEDro. Resultados: Após pesquisa nas bases de dados 1026 artigos encontrados apenas 8 estudos foram incluídos. Com um total de 1214 participantes a maior parte do gênero masculino com média de idade igual a 67,3 anos ±8,8. As técnicas fisioterapêuticas encontradas foram: terapia de exercício supervisionado, exercício não supervisionado, intervenção cognitivo comportamental, uso da estimulação elétrica funcional como coadjuvante no exercício de caminhada e exercícios de bombeamento. Os programas de reabilitação que demonstraram mais eficiência para a avaliação e melhoria da CI foram aqueles que utilizaram a marcha até a instalação da dor máxima. E os resultados confirmam que a terapia por exercício supervisionado é baseada na caminhada, sendo ela, a alternativa mais utilizada e bem implantada no manejo da DAOP. Conclusão: A terapia por exercício é o padrão ouro no manejo da DAOP, pois melhora o desempenho deambulatório, aumenta a distância de início dos sintomas e na distância total percorrida, bem como melhora a qualidade de vida. A caminhada foi a estratégia terapêutica de maior representatividade, mas a cicloergometria apresenta resultados semelhantes. Além disso, o exercício resistido influencia positivamente na melhora funcional na DAOP. Assim, cabe ao fisioterapeuta avaliar a melhor estratégia para cada paciente.
- ItemAVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA ANTERIOR DE TRONCO EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE MARCHA EM ESTEIRA ERGOMÉTRICA(Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-20) Gomes, Renize GonçalvesOs músculos desempenham papel fundamental para o correto desencadeamento da marcha. A análise biomecânica da marcha baseada em parâmetros eletromiográficos, tem se mostrado eficiente na identificação de alterações nos padrões de movimento. Objetivo: Analisar a atividade eletromiográfica dos músculos reto abdominal e oblíquo externo durante a marcha em esteira ergométrica em diferentes condições de marcha. Métodos: Foram avaliados 52 indivíduos de ambos os gêneros divididos em dois grupos pela faixa etária: Grupo 1: N = 26, adolescentes com idade de 16,80 anos (± 5,27); Grupo 2: N = 26, jovens adultos com idade de 25,88 anos (± 3,69). Foi utilizada uma esteira ergométrica e um aparelho de eletromiografia de superfície para mensurar a atividade muscular em quatro diferentes condições de marcha: marcha normal ; marcha com olhar em um ponto fixo ; marcha com dupla tarefa e marcha com variação de velocidade (3, 5 e 7 km/h). Resultados: O fator idade isoladamente não interferiu nas condições de marcha. Ao comparar as quatro condições de marcha, o músculo oblíquo externo mostrou-se mais ativo na condição de marcha com alteração de velocidade e o reto do abdome não mostrou diferença comparando as quatro condições de marcha. Conclusão: A ativação dos músculos anteriores do tronco não mostrou diferença entre diferentes faixas etárias. Ao comparar as quatro condições de marcha o músculo obliquo externo mostrou uma maior ativação eletromiográfica na marcha com diferentes velocidades e o músculo reto do abdome manteve o mesmo padrão em todas as condições de marcha em esteira ergométrica.
- ItemAVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA DA COXA EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE MARCHA EM ESTEIRA ERGOMÉTRICA(Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-20) Boas, Henrique José VilasA análise da marcha baseada em parâmetros eletromiográficos, tem se mostrado eficiente na identificação de alterações nos padrões de movimento e no comportamento neuromuscular. Diferentes desafios impostos durante a marcha, bem como diferenças nas faixas etárias podem alterar a variabilidade de parâmetros eletromiográficos quando os indivíduos estiverem se reabilitando em esteira ergométrica. Objetivos: Analisar as atividades eletromiográficas dos músculos da coxa (reto femoral e bíceps femoral) durante a marcha em esteira ergométrica, em diferentes condições. Método: Foram avaliados 52 indivíduos de ambos os gêneros divididos em dois grupos pela faixa etária: Grupo 1 adolescentes com média de idade 16,80(±3,69); Grupo 2 adultos com média de idade 25,80(±5,27). Os sinais eletromiográficos da musculatura da coxa foram mensurados durante caminhada em esteira ergométrica em condição de marcha normal (condição 1), marcha com nível de atenção (condição 2), marcha com dupla tarefa (condição 3) e marcha com variação de velocidade (3, 5 e 7 km/h) (condição 4). Foram calculadas as médias das amplitudes e das durações das atividades eletromiograficas nos três minutos de cada condição de marcha que o voluntário realizou. Resultados: A análise eletromiográfica dos músculos reto femoral e bíceps femoral apresentou uma ativação igual em ambos os grupos nas 4 condições, mostrando uma significante ativação apenas na condição 4 em ambos os músculos, onde os valores de p foram respectivamente 0,0008 e <0,01. Conclusão: conclui-se que o fator que influencia o aumento da atividade eletromiográfica dos músculos reto femoral e bíceps femoral é o aumento da velocidade.
- ItemBENEFÍCIOS DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA CEREBRAL NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E BEM-ESTAR DE IDOSOS RESIDENTES EM UMA INSTITUIÇÃO(Fundação Educacional de Lavras, 2021-11-05) Martins, Celina OliveiraA promoção do envelhecimento ativo envolve a conquista de qualidade de vida, permitindo que o indivíduo perceba o seu potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo de sua vida e que tenha condições de participar da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades. Objetivo: Analisar os benefícios da ginástica cerebral em idosos institucionalizados para melhorar o estado de saúde e cognitivo, promovendo uma melhor qualidade de vida para esses indivíduos. Metodologia: O estudo realizado em uma instituição de longa permanência para idosos, localizada na cidade de Santana do Jacaré, Minas Gerais. Foram incluídos idosos de ambos os gêneros, com bom estado de visão e audição, sem diagnóstico de qualquer tipo de demência. Foram utilizados os instrumentos: Questionário de anamnese, Escala de bem-estar subjetivo e o Teste de reconhecimento de figuras. Os idosos foram submetidos a um programa de exercícios de ginástica cerebral durante dez semanas (duas vezes por semana, durante 30 minutos). Resultados: A amostra final foi constituída de 17 idosos com idade média de 72,1 anos (±5,2), sendo 70,6% do sexo masculino e 29,4% do sexo feminino. 53% relataram ter hipertensão e diabetes e apenas um idoso possuía o ensino fundamental completo. Em relação ao tabagismo, cinco idosos faziam uso. Em relação à prática de atividade física e lazer, 17,6% praticavam atividades físicas e 76,5% relataram ter o momento de lazer. Para o bem-estar, com relação ao afeto negativo, houve diferença significativa quando comparados os períodos inicial e final (p = 0,0008), não havendo diferença no afeto positivo. Para todas as variáveis houve diferença significativa entre o resultado iniciais e finais, confirmando os possíveis benefícios da ginástica cerebral nessa população. Conclusão: A ginástica cerebral em idosos institucionalizados melhorou efetivamente o bem-estar (diminuição do afeto negativo) e o cognitivo (melhora da percepção visual, nomeação correta e memórias incidental, imediata e tardia).
- ItemBENEFÍCIOS DO MÉTODO PILATES SOBRE A FLEXIBILIDADE, POSTURA E DOR NA TERCEIRA INFÂNCIA(Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-20) Lima, Lígia GuimarãesO método pilates desenvolvido por Joseph Pilates, caracteriza-se por uma série de exercícios destinadas a melhora do condicionamento físico e mental. Tem-se observado ganhos de atributos físicos, como flexibilidade, força muscular, estabilidade central e controle postural em sua população praticante. Objetivo: Observar os benefícios do método pilates e os efeitos dessa técnica na flexibilidade, postura e dor em crianças da terceira infância. Materiais e Métodos: A amostra final foi composta por 9 crianças com idade entre 6 e 12 anos, do sexo feminino, estudantes matriculados regularmente no Colégio Universitário Professor Canísio Ignácio Lunkes que apresentaram ou não histórico de dor ou cirurgia musculoesquelética. Durante 12 semanas, foram propostos dois encontros semanais para sessões contendo exercícios de pilates no solo com duração de 45 minutos. Aplicação dos instrumentos antes e após a intervenção: Questionário de anamnese Sjolie (2003); Questionário formulado por Bogas (2012); Escala Visual Analógica de Dor (EVA); Instrumento de avaliação postural (IAP) (LIPOSCKI; NETO; SAVALL, 2007); Teste de sentar e alcançar (flexibilidade no banco de Wells). Para análise dos dados, foi utilizado o teste t-student considerando significativo o p<0.05. Resultados: Após as 12 semanas, a flexibilidade das crianças aumentou significativamente (p=0,00002) e houve um relevante declínio na dor (p=0,00080), além de uma importante diferença entre as médias de avaliação postural, onde as porcentagens depois das sessões de pilates cresceram no sentido mais próximo do que é considerado biomecanicamente normal. Conclusão: O método pilates foi eficaz na melhora do alinhamento corporal, aumento da flexibilidade e redução de dores em crianças da terceira infância.
- ItemCARACTERÍSTICAS DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS COM OSTEOPOROSE DA CIDADE DE LAVRAS-MG(Unilavras, 2022-11-09) Rezende, Thaynara KarenO benefício da prática de atividade física para a saúde óssea de pessoas idosas já pode ser comprovado, porém acredita-se que essas informações ainda não são de domínio da população idosa com osteoporose, bem como os profissionais de saúde ainda não encaminham ou sugerem modalidades muito diversas para essa população. Surge daí uma necessidade de conhecer qual a maior preferência de modalidade praticada e recomendada. Objetivo: Conhecer o perfil de atividade física de idosos com osteoporose na cidade de Lavras-MG. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo transversal, através de um questionário que contou com perguntas sobre características da saúde óssea dos idosos bem como a modalidade de atividade física praticada pelos idosos, sua duração e frequência e as atividades físicas que foram recomendadas pelos médicos e ou outros profissionais de saúde. A aplicação do questionário foi no próprio ambiente onde acontecem as atividades físicas. Resultados: O estudo teve uma amostra 96 idosos sendo que 43,75% idosos tinham diagnóstico de osteoporose, e entre eles existem 76,2% de mulheres e 23,8% de homens, e uma grande diversidade nas modalidades praticadas sendo a musculação 59,5% e pilates 35,7% os mais procurados. Com 38,1% o treino com duração de 60 minutos é o mais frequente. 50% dos idosos tiveram quedas nos últimos anos, mas apenas 28,6% tiveram fraturas e 16,7% necessidades de cirurgias. A maioria dos idosos (92,9%) praticam atividade física sem recomendação de um profissional de saúde, sendo o ortopedista (19%) o profissional que encaminhou esse idoso com mais frequência para a prática de atividade física. Conclusão: Após a avaliação dos resultados, concluiu se que a modalidade pilates e academia foram as mais procuradas, com duração de 60 minutos e 3 vezes na semana.
- ItemCORRELAÇÃO ENTRE FORÇA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES, RISCO DE QUEDA E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA(Fundação Educacional de Lavras, 2021-06-18) Fernandes, Adriana Silva GarciaLevando em consideração o crescimento da população idosa e as alterações dos sistemas fisiológicos do corpo durante o envelhecimento, torna-se inadiável a adoção de medidas como a conscientização da importância da prática da atividade física para melhorias funcionais. Diante disso, um aspecto de grande relevância para os profissionais da saúde é avaliar a capacidade que o indivíduo idoso, praticante de atividade física tem de realizar funções, bem como, a força muscular de seus membros inferiores e o risco de quedas, pois estas variáveis são pilares fundamentais para manutenção da independência funcional e qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a correlação entre a força muscular de membros inferiores, o risco de quedas e a capacidade funcional de idosos praticantes de atividade física. Método: Foi realizado um estudo descritivo transversal com 25 idosos com a média de 71,8 anos e 100% do sexo feminino, selecionados da Secretária de Esporte e Lazer (SELT), da cidade de Lavras, Minas Gerais. Foi avaliado a força muscular dos membros inferiores através do Teste Sentar e Levantar, o risco de queda através do Teste Time Up and Go – TUG e a capacidade funcional pelo Índice de Katz. Além disso foi utilizada uma ficha de anamnese para análise dos dados demográficos. Resultados: Após a análise dos dados, obteve-se o resultado de que a média de idade dos idosos participantes era de 71,8 anos e tempo médio que praticavam atividades físicas foi 5,4 anos. Em relação a força muscular o teste sentar e levantar teve uma média de resultado de 11,5 que sugere como “muito fraca” a força muscular testada. O TUG, que testou o risco de queda das participantes, teve como média 13,7 que se classifica como médio risco de queda. Já a capacidade funcional a média foi de 5,9 que sugere que os idosos do estudo são independentes. Conclusão: Ao verificar a relação entre a força muscular dos membros inferiores, o risco de queda e a capacidade funcional de idosos, praticantes de atividade física, o presente estudo não demonstrou que existe correlação entre eles. Os resultados obtidos nesse estudo sugerem que a prática de atividade física não influenciou na força muscular e no risco de queda. A capacidade funcional das participantes do estudo se apresentou com independência funcional, o que sugere estar relacionado a prática da atividade física.
- ItemDADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA MICROCEFALIA E O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOENÇA(Fundação Educacional de Lavras, 2019-09-13) Martins, Paula Fernanda de CarvalhoA microcefalia é uma condição neurológica onde a criança afetada apresenta características específicas de atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo. O perímetro cefálico apresentado pelo neonato é dois desvios padrões abaixo da média considerada normal para sexo e idade gestacional a que corresponde. Em 2015, a OMS lançou um alerta internacional em virtude do surto de infecções pelo Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypt, e sua associação com o aumento expressivo no número de nascimentos de crianças com microcefalia. Objetivos: este estudo teve como objetivo realizar um levantamento dos dados epidemiológicos nacionais que se relacionam à microcefalia viral e analisar, na literatura cientifica investigada, se a fisioterapia apresenta um papel precoce no tratamento dessa doença independentemente de sua causa. Método: A execução deste trabalho contou com pesquisas nos seguintes bancos de dados: Scielo, Bireme e Pubmed. Para isto foram utilizadas os descritores: diagnóstico, desenvolvimento motor, estimulação precoce, fisioterapia neurológica, microcefalia, zika vírus. Considerou-se artigos publicados nos últimos 15 anos. Para os critérios de inclusão foram selecionados artigos que apresentaram referência à microcefalia ou a paralisia cerebral, estudos que investigaram ou compararam as intervenções realizadas pelo fisioterapeuta no tratamento da microcefalia ou paralisia cerebral e estudos que apontaram a manifestação da microcefalia em função da contaminação viral. Resultados: No período de novembro de 2015 a dezembro de 2018, 17.041 casos de microcefalia foram notificados ao Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP – microcefalia), sendo classificados de acordo com a confirmação e investigações a respeito dos mesmos. Na literatura científica foram encontrados 47 artigos que foram selecionados para a execução deste trabalho, sendo que 36 foram excluídos de acordo com os critérios pré-determinados e 11 foram considerados relevantes. Conclusão: A fisioterapia caracteriza-se como fator fundamental a ser utilizado no desenvolvimento motor das crianças com microcefalia, além disso, o envolvimento familiar é considerado como de grande importância para a estimulação da criança, isto trás resultados satisfatórios para a evolução da mesma durante o tratamento. Atualmente, a literatura científica ainda é escassa de trabalhos que se relacionem diretamente ao tema, sendo necessária a execução de novas pesquisas.
- ItemEFEITO DA HIDROTERAPIA NA DOR, EDEMA E AMPLITUDE DE MOVIMENTO EM PACIENTES IDOSOS COM OSTEOARTROSE DE JOELHO(Unilavras, 2022-11-09) Silva, Jéssica Carolina PereiraA osteoartrose (OA) é a quarta doença que mais reduz a qualidade de vida da população, sendo a primeira causa de dor e limitação funcional em idosos, afetando negativamente as atividades gerais de vida diária. Objetivo: Avaliar a efetividade da hidroterapia em pacientes idosos com osteoartrose de joelho, especificamente na melhora da dor, diminuição do edema, aumento da amplitude de movimento e melhora da capacidade funcional, analisando o efeito da hidroterapia pré e pós sessões e entre todo o período do protocolo de hidroterapia. Métodos: A amostra do estudo foi composta por 16 idosos do gênero feminino com idade média de 69,17 anos (DP ± 4,9) com osteoartrose de joelho que foram submetidas a 20 sessões de hidroterapia em piscina aquecida (33 a 35°), duas vezes por semana por um período de 45 minutos cada sessão, durante dois meses de tratamento. Os desfechos avaliados foram a dor, através da Escala Visual Analógica de Dor (EVAD); o edema, mensurado através da circumetria da articulação do joelho; a amplitude de movimento mensurada através de goniometria da articulação do joelho; e a avaliação do impacto da osteoartrose na função dos idosos através do questionário WOMAC. Resultados: Em relação ao edema no joelho direito a média pré-sessão de hidroterapia foi de 42,58 cm e pós-sessão foi para 41,55 cm (p= <0,01*); a média pré-sessão do joelho esquerdo foi de 43,35 cm e pós sessão de 42,41 cm (p= <0,01*); já a média de edema pré-tratamento do joelho direito foi de 43,03 cm e a média pós-tratamento foi de 42,63 cm (p= 0,074 ns); e a média pré-tratamento do joelho esquerdo foi de 44,11 cm e pós tratamento de 43,71 cm (0,201 ns). A intensidade média de dor avaliada pré-sessão foi de 3,65 cm e pós-sessão de 1,27 cm (p= <0,01*); e a intensidade média de dor pré-tratamento foi de 7,57 cm e pós-tratamento foi de 3,35(p= <0,01*). A média de amplitude de movimento (ADM) de flexão de joelho direito pré-tratamento foi de 114,62° e pós-tratamento foi de 118,00° (p= <0,01*); a média de flexão do joelho esquerdo pré-tratamento foi de 112,78° e pós-tratamento de 115,67° (p= <0,01*); a média de extensão de joelho direito pré-tratamento foi de 4,77° e pós-tratamento de 2,85° (p= <0,01*); a média de extensão de joelho esquerdo pré-tratamento foi de 6,22° e pós-tratamento foi de 3,44° (p= <0,01*). A pontuação média do questionário WOMAC pré-protocolo de tratamento foi de 51,50 e pós-tratamento de 25,44 (p= <0,01*). Conclusão: A hidroterapia se mostrou efetiva na diminuição da dor pré e pós-sessão e pré e pós-tratamento, no edema pré e pós-sessão, na amplitude de movimento pré e pós-tratamento e houve uma melhora significativa na qualidade de vida dos idosos com osteoartrose de joelho.
- ItemEFEITO DO USO EXCESSIVO DO SMARTPHONE NA FORÇA DE PREENSÃO PALMAR E POSSÍVEIS SINAIS DE LESÃO MUSCULOESQUELÉTICA NO PUNHO E NA MÃO(Fundação Educacional de Lavras, 2021-11-05) Monteiro, Maria Lúcia AraújoEstudantes universitários possuem alto risco de dependência em smartphones sendo que esta alta dependência e a postura incorreta ao manusear o aparelho podem aumentar a chance de efeitos do uso excessivo dos smartphones no sistema musculoesquelético entre os usuários. Objetivo: Verificar o grau de dependência em smartphones entre estudantes universitários, relacionando esta dependência com a Força de Preensão Palmar (FPP) e possíveis sinais de lesão musculoesquelética no punho e na mão. Método: Foram avaliados 177 estudantes universitários de uma instituição de ensino superior, através do questionário SPAI- BR, que avalia o grau de dependência de smartphones. Os participantes foram separados em dois grupos de comparação: dependentes e não dependentes do smartphone. Para avaliação da força de preensão palmar (FPP) foi utilizado um dinamômetro hidráulico de mão e para avaliar os sintomas de desconforto e dor musculoesqueléticos foram utilizados a Escala Visual Analógica de Dor e os testes de Phalen e Finkelstein. Resultados: Não houve diferença significativa na FPP e na presença de dor entre os grupos com e sem dependência do smartphone. O tempo de uso diário foi maior para o grupo dos dependentes. A proporção de indivíduos que apresentam sintomas sugestivos de síndrome do túnel do carpo foi maior no grupo dos dependentes (48,3%) quando comparado com o dos não dependentes (25,4%) (p = 0,005). Observou-se também uma maior proporção de sintomas sugestivos de Tendinite de De Quervain para o grupo dependente (62,7%) quando comparado com o dos não dependentes (40,7%) (p = 0,009). Conclusão: A presença de sintomas indicativos de lesão musculoesquelética foi significativamente maior no grupo de jovens dependentes do uso de smartphones, porém sem diferença na FPP e na gravidade da dor.
- ItemEFEITOS DA GINÁSTICA CEREBRAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS COM SINTOMAS DE DEPRESSÃO(Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-20) Garcia, Ângela SousaO câncer é caracterizado pelo crescimento descontralado de células que tendem a se espalhar rapidamente pelo corpo, podendo causar um grande impacto fisiológico e psicológico na vida do individuo, incluindo quadros de depressão. Por isso, faz-se necessária a construção de uma relação multidisciplinar entre os profissionais da área da saúde que atuam com esses pacientes. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é avaliar se a fisioterapia por meio da ginástica cerebral é capaz de diminuir os sintomas de depressão dos pacientes com diagnóstico de câncer. Métodos: Estudo experimental realizado no Instituto Lar Esperança e Vida Mateus Loureiro Ticle no município de Lavras - MG. Foi utilizado o questionário Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) para avaliar o grau de depressão, aplicado antes e após dez semanas (dois encontros semanais) de realização de um programa de exercícios de ginástica cerebral. Foram incluídos todos com sintomatologia favorável à depressão de acordo com o questionário PHQ-9 e excluídos aqueles que apresentaram algum comprometimento cognitivo. Utilizou-se o teste de Wilcoxon com significância a 5% de probabilidade para análise dos dados. Resultados: Participaram da amostra 16 indivíduos com média de idade de 57,2 ± 7,2 anos, divididos em grupos assintomático e sintomático para a depressão. O câncer de mama foi o mais prevalente (37,5% dos pacientes). Houve uma melhora significativa dos sintomas de depressão (p = 0,008) entre as médias inicial e final das pontuações do questionário PHQ-9. Conclusão: A ginástica cerebral reduziu significativamente os sintomas de depressão, sendo, portanto, uma possibilidade de tratamento eficaz para amenizar estes sintomas em paciente oncológicos.
- ItemEFEITOS DA HIDROTERAPIA NA CAPACIDADE FUNCIONAL, QUALIDADE DE VIDA E EQUILÍBRIO EM IDOSOS(Fundação Educacional de Lavras, 2021-06-18) Teixeira, Lucas de PauloO envelhecimento é uma consequência fisiológica do organismo humano, podendo trazer perda de função, inatividade e certadependência. Sabe-se que a prevenção é a melhor escolha para apopulação idosa e a hidroterapia aparece como uma excelente alternativa para esse propósito, tendo em vista todos os benefícios da água bem como a grande adesão e prazer em realizar atividades no meio aquático por parte dos idosos. Objetivo: verificar os efeitos da hidroterapia na melhora da capacidade funcional, qualidade de vida e equilíbrio de idosos. Metodologia:a amostra foi composta por 15 idosos residentes na comunidade de ambos os gêneros. Foimensurada a dor através da escala visual analógica de dor, a capacidade funcional, através da escala AIVD, o equilíbrio através da escala de Berg e o TUG e a qualidade de vida, através do questionário SF-36. Os idosos foram submetidos a trinta e duas sessões de hidroterapia duas vezes por semana durante cinquenta minutos, em piscina aquecida.Resultados: O risco de quedas avaliado pelo teste TUG sofreu uma redução passando de 11,23 segundos para 10,21 segundos (p= 0,061). A autonomia nas atividades de vida diária melhorou porém os resultados não foram siginificativos passando de 24, 6 pontos para 26,2 pontos pós tratamento (p= 0,137).Já a dor e o equilíbrio melhoraram siginificativamente após as sessões de hidroterapia. Conclusão: A hidroterapia foi efetiva na melhora da dor e do equilíbrio de idosos.
- ItemEFEITOS DA MOBILIZAÇÃO NEURAL NO TRATAMENTO DA DOR LOMBAR CRÔNICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA(Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-20) Faria, Suélen Carla de SouzaA lombalgia surge em aproximadamente dois terços da população em algum momento da vida e quando ultrapassa mais de 12 semanas, evolui para a lombalgia crônica, considerada a dor que mais provoca incapacidade e afastamentos do trabalho. Uma técnica terapêutica que pode ser utilizada como tratamento é a mobilização neural, capaz de restituir estruturas neurológicas comprometidas, restaurando o movimento através da melhora da elasticidade do tecido neural e tecidos adjacentes. Objetivo: Verificar os efeitos da mobilização neural em pacientes com dor lombar crônica. Método: Todos os artigos foram avaliados de forma criteriosa afim de obter informações concretas e fidedignas. As bases de dados utilizadas foram Google Scholar, Scielo, Medline e PubMed devido a qualidade metodológica e artigos da área de interesse. As palavras-chave “lombalgia”, “dor lombar crônica”, “mobilização neural” e “intervenção fisioterapêutica” foram combinadas nas mais diversas possibilidades, nas traduções para o inglês e o espanhol. Resultados: Foram encontrados 86 artigos, sendo inclusos nove na presente revisão. Apresentaram score ≥ 5 na Escala PEDro, o que qualifica metodológicamente os artigos. Após a análise dos resultados obtidos através dos artigos selecionados, todos os dados coletados, bem como seus respectivos resultados, foram descritos em uma tabela que contém dados dos artigos. Conclusão: A mobilização neural reduz a dor e melhora a extensibilidade dos tecidos, causando redução da sensação dolorosa e aumento da flexibilidade. Portanto, faz-se necessária a continuidade das pesquisas afim de verificar novos resultados obtidos por meio desse tipo de intervenção.
- ItemEFEITOS DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NOS SINTOMAS DE DOR E FADIGA EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA MINERADORA(Fundação Educacional de Lavras, 2021-11-05) Assis, Karine Fátima deAs atividades laborais no setor de mineração podem trazer dores e fadiga em seus trabalhadores devido á jornada exaustiva, podendo causar prejuízos na saúde e na vida do trabalhador. A ginástica laboral é a medida mais utilizada atualmente na prevenção dos distúrbios advindos da atividade ocupacional. Objetivo: Observar os efeitos de um programa de ginástica laboral preparatória nos sintomas de dor e na fadiga de funcionários de uma indústria mineradora. Metodologia: O estudo foi realizado com 28 funcionários de ambos os gêneros, trabalhadores de um dos pólos de uma indústria mineradora na cidade de Ijaci-MG. Os desfechos avaliados foram presença de desconfortos osteomusculares através do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), os sintomas de dor através da Escala Visual Analógica de Dor (EVAD) e a presença de fadiga através do Questionário Bipolar de Fadiga. Foi aplicada a ginástica laboral do tipo preparatória, sendo que a prática dos exercícios laborais foi realizada três vezes por semana no pátio da empresa, pelo período de três meses, tendo como duração uma média de 8 – 10 minutos. Os exercícios propostos foram de alongamento, fortalecimento, coordenação, equilíbrio e respiração. Os exercícios laborais foram conduzidos presencialmente pelo técnico de segurança do trabalho da indústria e remotamente por uma estudante de fisioterapia. Resultados: Após o período de prática dos exercícios de ginástica laboral houve uma redução significativa da presença de desconfortos musculoesqueléticos em todos os segmentos do corpo avaliados pelo QNSO. No que se refere à intensidade da dor avaliada pela EVAD, antes do programa de ginástica laboral os funcionários relataram dor de 8 cm e após o período de realização da ginástica laboral essa dor foi para 2 cm, com diferença significativa para p<0,05. O Questionário Bipolar de Fadiga que avaliou a fadiga dos trabalhadores também apresentou excelentes resultados nas variáveis cansaço geral, concentração, nervosismo, produtividade, dor nos músculos do pescoço e ombros, dor nas costas, dor lombar e dor nas pernas com valor p <0,01.Conclusão: O programa de ginástica laboral do tipo preparatória por um período de três meses se mostrou efetiva na diminuição das queixas de desconfortos osteomusculares, bem como na intensidade da dor nesses segmentos corporais e diminuição nos níveis de fadiga dos trabalhadores de uma indústria de mineração.
- ItemEFEITOS DO MÉTODO PILATES ASSOCIADOS A DOR, FUNCIONALIDADE E FADIGA EM MULHERES COLABORADORAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR(Fundação Educacional de Lavras, 2019-09-13) Passos, Adenilson Adauto dosAtualmente, grande parcela da população ainda desconhece os fatores associados à execução do método pilates. Benefícios em sua prática envolvem uma relação pessoal no ambiente de trabalho, melhor qualidade de vida, mobilidade articular, ganho de força, controle respiratório, entre outros. Em decorrência de uma rotina sobrecarregada, o absenteísmo torna-se cada vez presente. Objetivo: O presente estudo propõe avaliar os efeitos do método pilates associados à dor, funcionalidade e fadiga de mulheres colaboradoras de uma instituição de ensino superior. Métodos: Foram incluídas 10 voluntárias, porém ao final do estudo contou com uma amostra de 8 com base nos critérios de exclusão. Para a coleta de dados utilizou-se uma ficha de avaliação de pilates no início e após a intervenção, e um questionário bipolar de fadiga, aplicado no início e no fim da jornada de trabalho no último dia de trabalho semanal das voluntárias. Durante 3 meses, os exercícios de pilates solo foram realizados na Clínica de Fisioterapia do Centro Universitário de Lavras, na frequência de duas vezes por semana, com duração de 45 minutos por sessão. Resultados: Após a intervenção e análise dos dados (Shapiro-wilk seguido por teste t student, com p significativo < 0,05, e teste não paramétrico de Wilcoxon pareado), foi observada uma diferença significativa em todas as variáveis analisadas (p < 0,001). Conclusão: As participantes apresentaram melhora da dor, funcionalidade e fadiga muscular.