TCC-Fisioterapia

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    INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS DURANTE O TRABALHO DE PARTO PARA O ALÍVIO DA DOR, PREVENÇÃO DE LACERAÇÃO PERINEAL E EVOLUÇÃO DO PARTO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
    (Fundação Educacional de Lavras, 2023-11-01) Oliveira, Gabriella Santos
    Os preceitos da humanização em saúde recomendam que as mulheres em trabalho de parto tenham a oportunidade de aliviar sua dor com medidas não farmacológicas. As medidas não farmacológicas têm como objetivo diminuir o uso de medicamentos, estreitar o tempo de trabalho de parto, aliviando a dor e prevenindo complicações do parto vaginal como as lacerações perineais. Objetivo: O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura para verificar quais são as medidas não farmacológicas mais utilizadas no trabalho de parto e se as mesmas se mostram eficazes no alívio da dor e na evolução para o parto vaginal, na redução no tempo de trabalho de parto, além da prevenção de lacerações perineais. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com artigos buscados nas bases de dados publicados entre os anos 2011 e 2021. O trabalho foi desenvolvido utilizando a estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. A qualidade metodológica dos estudos que cumpriram os critérios de inclusão foi avaliada pela escala PEDro considerando estudos com nota maior que 5 como estudos de boa qualidade. Resultado: Foram encontrados 15 estudos elegíveis pelos critérios de inclusão que fizeram parte da revisão sistemática. De acordo com a escala PEDro, nove artigos (81,81%) tiveram pontuação acima de cinco pontos. As medidas não farmacológicas mais citadas nos ensaios clínicos foram os movimentos na bola suíça (40%), o banho quente (26,6 %) e as massagens na região lombosacra (20%) e massagem perineal durante o trabalho de parto (20%). Todas essas técnicas mostraram resultados positivos na diminuição da dor durante o trabalho de parto quando utilizadas em conjunto. Utilizadas separadamente não foram eficazes no alívio da dor. Outras medidas não farmacológicas estudadas foram: padrões respiratórios, TENS, acupressão e musicoterapia. A musicoterapia e atividades de distrações ajudaram na atenuação do estresse e a massagem perineal ajudou significativamente na prevenção de laceração e na evolução do parto. Conclusão: Conclui-se que a combinação de banho quente, bola suíça e massagem na região sacral apresentaram maior eficácia na diminuição da dor durante o trabalho de parto. Já para o desfecho diminuição do estresse, a musicoterapia e atividades de distrações tiveram bons resultados.
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    REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME PÓS TERAPIA INTENSIVA: uma revisão sistemática
    (Fundação Educacional de Lavras, 2023-11-01) Rodrigues, Vitoria Reis
    A Síndrome Pós Terapia Intensiva (SPTI) é um conjunto de sinais e sintomas que perduram após a alta de sobreviventes de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e promove perda da capacidade física e cognitiva. Assim, a reabilitação é essencial para restaurar a capacidade funcional (CF), atividades de vida diárias e, consequentemente, a qualidade de vida (QV) desses indivíduos. Objetivo: Verificar os tratamentos fisioterapêuticos disponíveis para a reabilitação na SPTI, analisando também quais os métodos fisioterapêuticos trazem mais benefícios e quais são mais eficazes. Materiais e métodos: A estratégia PICO: population, intervention, comparison, outcome, foi empregada, investigando pacientes com SPTI (população), reabilitação física (intervenção), tratamento clínico convencional (comparação), avaliando a CF, QV e força muscular (desfecho). Dois revisores independentes pesquisaram cinco bases de dados (PubMed, PEDRo, SciELO, Cochrane, Google Acadêmico) até agosto de 2023. A qualidade dos estudos foi determinada utilizando a escala PEDro. Resultados: A pesquisa inicial retornou 4783 artigos. Destes, 2497 foram selecionados a partir da leitura do título e resumo para avaliação do texto completo. Ao final, 5 permaneceram com base nos critérios de elegibilidade pré-estabelecidos. A análise qualitativa dos estudos indicou que o treinamento resistido (TR) aumentou significativamente a QV e a força muscular global e o TR associado ao treinamento aeróbico (TA) melhoraram a QV, a CF e a força dos voluntários com SPTI. Conclusão: A reabilitação fisioterapêutica aumenta a força e a CF e melhora QV de pessoas com SPTI. Mais estudos, com baixo nível de viés, são necessários para aumentar o nível de evidência dos achados.
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    PREVALÊNCIA DE DESCONFORTOS MUSCULOESQUELÉTICOS NOS MMSS EM ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA
    (Fundação Educacional de Lavras, 2023-11-01) Silva, Thamires Santos
    Desde a graduação, estudantes de odontologia sofrem com desconfortos musculoesquelético sem diversas regiões do membro superior. Objetivo: Avaliar a presença de desconfortos musculoesqueléticos nos membros superiores de estudantes de odontologia. Materiais e métodos: Foram avaliados através do questionário Nórdico 43 estudantes com média de idade de 22,34 anos, do curso de odontologia do Unilavras, a fim de identificar a presença e os locais mais acometidos por desconfortos musculoesqueléticos. Nos estudantes que apresentaram qualquer ponto de desconforto foi então aplicada a escala visual analógica de dor (EVAD) com o objetivo de verificar a intensidade desses desconfortos. Além disso, todos os estudantes foram submetidos a dois testes especias que identificam sintomas sugestivos de tendinite de D Quervein (Teste de Finkestein) e Sindrome do Túnel do Carpo (Teste de Phalen). Resultados: As principais regiões em que os estudantes relataram sentir desconfortos foram: parte superior das costas (58,5%), parte inferior das costas (46,3%) e pescoço (41,4%). A intensidade da dor relatada pelos estudantes de odontologia foi de 4,02 cm em uma escala de 0 a 10. Quanto a presença de sinais específicos de doenças dos MMSS 55,81 % dos estudantes apresentaram resultados negativos nos testes especiais. Não houve correlação significativa entre a positividade nos testes especiais e a intensidade da dor relatada pelos estudantes. Conclusão: A região da coluna vertebral foi a região mais acometida com desconfortos nessa população. Os sintomas de doenças específicas de mão e punho não se mostrou tão frequente e não houve relação da positividade dos testes com a intensidade e os locais referidos de desconforto pelos estudantes do curso de odontologia.
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    RISCO ERGONÔMICO EM CLÍNICAS DE CIRURGIÕES DENTISTAS
    (Fundação Educacional de Lavras, 2023-11-01) Neves, Tauana Aparecida.
    Devido a exposição à diversos fatores de risco os cirurgiões dentistas estão mais suscetíveis a Distúrbios Osteomusculares. Objetivo: realizar uma avaliação ergonômica para identificar o risco ergonômico, bem como as principais características que levam ao desenvolvimento de sintomas de desconfortos musculoesqueléticos associados à atividade profissional do cirurgião dentista. Material e método: Foram realizadas análises ergonômicas do trabalho (AET) em 43 estudantes do curso de odontologia com idade média de 22,34. Para avaliar a presença de desconfortos osteomusculares for utilizado o questionário Nórdico (QNSO) e para quantificar o risco ergonômico foram utilizados os instrumentos OWAS e RULA. Resultados: Os desconfortos musculoesqueléticos mais relatados pelos estudantes foram: parte superior das costas (58,5%), parte inferior das costas (46,3%) e pescoço (41,4%). Em relação à análise ergonômica do trabalho, 77% dos postos de trabalho dos estudantes de odontologia necessitavam de medidas corretivas em um futuro próximo e em relação à repetitividade dos movimentos 32% dos estudantes deveriam ter seus postos de trabalho alterados rapidamente. Houve uma relação entre a idade dos estudantes avaliados e a ocorrência de dores ou desconfortos ocupacionais na clínica escola de odontologia do UNILAVRAS. Conclusão: Conclui-se que a prevalência de desconfortos musculoesqueléticos na região da coluna vertebral foi alta e que os postos de trabalho da maioria dos estudantes de odontologia precisam ser modificados rapidamente. A repetitividade se mostrou um fator de risco que deve ser corrigido imediatamente.
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    COMPARAÇÃO DA HIDROCINESIOTERAPIA E DA TÉCNICA DE WATSU NA MELHORA DA DOR, QUALIDADE DO SONO E FADIGA EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA
    (Fundação Educacional de Lavras, 2023-11-01) Andre, Rafaella de Paula.
    A fibromialgia é uma condição muito comum e com grande componente incapacitante, tendo impactos diretos na qualidade de vida. Dentre os tratamentos conservadores para essa síndrome a hidroterapia se apresenta como recurso eficaz e com amplas possibilidades. Objetivos: Comparar a efetividade da hidrocinesioterapia com a técnica de Watsu na melhora da dor, da qualidade do sono, da fadiga e da capacidade funcional. Métodos: Esta pesquisa experimental selecionou 24 mulheres (DP hidrocinesioterapia = 6,92) (DP Watsu = 7,86) com diagnóstico de Fibromialgia que foram divididas em dois grupos. O grupo (n = 12) que realizou exercícios aquáticos terapêuticos denominados Hidrocinesioterapia e o grupo que realizou a técnica de Watsu (n = 12). Os desfechos avaliados forma a dor (EVAD), a qualidade do sono (Escala de Pittsburgh) a fadiga (questionário bipolar) e capacidade funcional (FIQ). Ambos os grupos foram submetidos a sessões de terapia aquática duas vezes por semana durante três meses. Resultados e Discussão: Houve melhora significativa da dor, da qualidade do sono, da fadiga e da capacidade funcional em ambos os grupos e quando comparadas as duas técnicas não houve diferença significativa entre elas, comprovando que tanto os exercícios aquáticos terapêuticos realizados em grupo e em pé são tão efetivos quanto a técnica de Watsu que foi realizada individualmente com os pacientes na posição deitada. Conclusão: Nenhuma das técnicas apresentou superioridade em relação a outra, sendo ambas benéficas a melhora de dor, sono, fadiga e incapacidade na fibromialgia.