DOR CRÔNICA: INFLUÊNCIA DOS FATORES BIOPSICOSSOCAIS E SUA ASSOCIAÇÃO AO RISCO DE QUEDA NOS IDOSOS RESIDENTES EM LAVRAS-MG
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Data
2024-11-27
Autores
Oliveira, Paola Inaí de Souza Moraes.
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Editor
Fundação Educacional de Lavras
Resumo
Estudo observacional transversal. Foram avaliados 380 idosos, sendo incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os gêneros, com dor crônica (sintomas há pelo menos 3 meses), com autonomia e ausência de comprometimentos visuais e auditivos. Na entrevista presencial, foram aplicados os questionários: sociodemográfico e caracterização do quadro de dor; Escala do risco de quedas de Downton para quantificar o risco de quedas; e Triagem dos aspectos biopsicossociais da dor crônica (ansiedade, medo do movimento, catastrofização e depressão). Os dados foram analisados no modelo de regressão logística considerando p significativo <0,05. RESULTADO: Dos idosos entrevistados, a maioria era do sexo feminino (60,8%), casada (76,8%), com ensino médio completo (38,9%), inativo (55,3%), e com dor crônica na região da coluna (46,6%). Do total, 91,8% apresentaram risco de quedas aumentado. Houve associação com a presença dos fatores biopsicossociais, sendo o fator de maior significância a depressão, onde os indivíduos que apresentaram esses sintomas tinham 2,89 vezes mais chance de sofrer uma queda. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados, a maioria da população idosa apresenta dor crônica, e há uma associação significativa entre os sintomas depressivos e o aumento do risco de quedas, onde idosos com níveis mais altos de depressão possuem maior risco de sofrer uma queda.
Descrição
Palavras-chave
Citação
Envelhecimento; Fisioterapia; Qualidade de vida.