TCC-Fisioterapia

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    Nível de conhecimento das mulheres sobre a Lei n°11.108 de 2005 e sua relação aos aspectos socioeconômicos
    (Fundação Educacional de Lavras, 2025-06-18) Rodrigues, Vanessa Maria Bernardes
    A saúde da mulher deve ser entendida de forma ampla, considerando aspectos biológicos, sociais e culturais. A violência obstétrica é um grave problema de saúde pública, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e ainda presente em muitos ambientes de parto, desrespeitando os direitos das mulheres. Diante disso, destaca-se a importância da Lei nº 11.108/2005, que garante à parturiente o direito à presença de um acompanhante durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Este trabalho teve como objetivo geral analisar o nível de conhecimento das mulheres sobre essa lei e sua relação com fatores socioeconômicos. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e de corte transversal, aprovado pelo Comitê de Ética e conduzido com 395 mulheres, de 18 a 50 anos, residentes no município de Lavras-MG. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário online, divulgado por redes sociais e e-mail, com perguntas sobre perfil sociodemográfico e conhecimento sobre a Lei nº 11.108. Observou-se que 74% das participantes desconheciam a Lei nº 11.108/2005, e apenas 29% sabiam da permissão de um acompanhante de sua escolha no pré, durante e pós-parto. A maioria das mulheres tinha ensino fundamental incompleto (46%), mais de três filhos (48%) e vivia em famílias com quatro a sete membros (61%). Além disso, entre as que tiveram filhos, 71% utilizaram o serviço público de saúde, e 98% relataram não terem sido informadas pelo hospital sobre os critérios da lei. Foi observada uma associação estatisticamente significativa entre o nível de conhecimento da lei e o nível socioeconômico de forma indireta, como tipo de moradia própria que influenciam diretamente no conhecimento da referida lei (OR: IC 95%; 1,87 – 4,80). Os dados indicam a necessidade de ampliação das estratégias de educação em saúde, principalmente nos serviços de atenção básica, visando garantir o acesso à informação e o respeito aos direitos das mulheres durante o processo de parto, para combater práticas de violência obstétrica.
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    APLICABILIDADE DO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO PARA A REABILITAÇÃO DE RUPTURA PARCIAL DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR E O RETORNO AO ESPORTE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
    (Fundação Educacional de Lavras, 2024-11-22) Cardoso, Lucas Fonseca
    A ruptura do LCA é uma das mais frequentes lesões nos ambientes esportivos. É uma lesão debilitante, recidivante, afetando atletas profissionais e recreacionais de todos os níveis e idades. Grande parte dessas lesões não ocorre por contato físico, mas sim durante uma queda ou mudanças direcionais. O treinamento pliométrico pode auxiliar no processo de reabilitação de rupturas do LCA em fases finais do tratamento, devido ao seu foco em exercícios explosivos e de alta intensidade. Além disso, ele exerce a capacidade do indivíduo acometido em aterrissar de forma correta durante os movimentos tridimensionais dos membros inferiores, sendo utilizadas várias progressões de intensidade e volume nos saltos para o paciente. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura, sobre o treinamento pliométrico na reabilitação de ruptura do LCA, para o retorno ao esporte. Foram encontrados diversos estudos demonstrando os benefícios do treinamento pliométrico isolado, e em conjunto a outras metodologias de treinamento, para o retorno mais seguro ao esporte do indivíduo e a redução de lesões recidivas.
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    LOMBALGIA GESTACIONAL, DOR LOMBAR NO PÓS-PARTO E SUA RELAÇÃO COM A VIA DE PARTO
    (Fundação Educacional de Lavras, 2024-11-27) Boas, Laís Samira Silva Vilas.
    O corpo da mulher grávida passa por diversas modificações fisiológicas, dentre elas algumas alterações posturais o que pode contribuir para o aparecimento da lombalgia gestacional, que é considerada muito comum entre as gestantes. Essas dores podem ser causadas por fatores como o ganho de peso, qualidade de vida, exercícios físicos, entre outros, podendo persistir no período pós-parto, limitando a qualidade de vida dessas mulheres. Objetivo: Identificar a presença de dor lombar durante a gestação e no período de até três meses de pós-parto bem como a relação da prevalência da lombalgia no pós-parto com a via de parto realizada (vaginal ou cesariana) e com o ganho de peso durante a gestação. Material e Métodos: Foram avaliadas 81 gestantes, com média de idade de 26,20 anos (DP = 5,37) que se encontravam realizando o pré natal em postos públicos de saúde em qualquer semana gestacional. Todas as gestantes responderam um questionário estruturado sobre a dor lombar e nas que apresentavam positividade para dor lombar foi então aplicado a Escala Visual Analógica de Dor (EVAD) e o questionário Roland Morris, que avalia a incapacidade funcional. Além disso, o contato dessas mulheres com lombalgia foi adquirido e o pesquisador entrou em contato 3 meses após o parto para reaplicar os questionários. Resultado: A prevalência de dor lombar durante a gestação foi de 94,19%, sendo que 30,86% já apresentavam dores lombares antes da gravidez e 69,14% adquiriram durante a gestação. A EVAD apresentou como média 6,20 (DP = 1,92), classificando como intensidade moderada e Roland Morris tendo média de 10,72 (DP = 6), classificado também como moderado. A prevalência de dor no pós-parto foi de 53,65% por via cesárea e 46,34% por via vaginal. EVAD pós-parto teve como média 5,57 (DP = 1,91) e Roland Morris 3,71 (DP = 1,74). Houve relação positiva entre o ganho de peso e a intensidade da dor. Conclusão: A prevalência da dor lombar na gestação e no pós-parto foi alta, com alta intensidade de dor e incapacidade havendo relação do ganho de peso com o aumento da intensidade dessa dor.
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    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES PÓS COVID-19
    (Fundação Educacional de Lavras, 2024-11-27) Machado, Rafael de Brito.
    No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (WHO, 2020) declarou formalmente o surto causado pelo novo Coronavirus (SARS-CoV-2) ou COVID-19, como uma pandemia global. Segundo Barroso et al., (2020), os estados brasileiros promoveram e ainda promovem ações de cunho individual e coletivo, em relação ao enfrentamento à pandemia da COVID-19. Dada incerteza das consequências do novo vírus em relação ao corpo humano, o objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento do perfil epidemiológico dos pacientes pós COVID-19 questionando se existe uma relação das sequelas encontradas em pacientes pós COVID-19 e seu nível de atividade física, sua faixa etária, realização do tratamento precoce, tempo de internação, entre outros questionamentos descritos ao longo do trabalho. O presente estudo procurou atingir todos os perfis possíveis, sem determinação de variáveis relacionados à sexo, com idade entre 18 a 65 anos e se caracterizou como descritivo sob um aspecto. Foi utilizado um questionário como instrumento de coleta de dados. Esse instrumento de coleta foi condensado em um único documento da plataforma Google Forms, que foi enviado por e-mail e por aplicativos de redes sociais.
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    DOR CRÔNICA: INFLUÊNCIA DOS FATORES BIOPSICOSSOCAIS E SUA ASSOCIAÇÃO AO RISCO DE QUEDA NOS IDOSOS RESIDENTES EM LAVRAS-MG
    (Fundação Educacional de Lavras, 2024-11-27) Oliveira, Paola Inaí de Souza Moraes.
    Estudo observacional transversal. Foram avaliados 380 idosos, sendo incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os gêneros, com dor crônica (sintomas há pelo menos 3 meses), com autonomia e ausência de comprometimentos visuais e auditivos. Na entrevista presencial, foram aplicados os questionários: sociodemográfico e caracterização do quadro de dor; Escala do risco de quedas de Downton para quantificar o risco de quedas; e Triagem dos aspectos biopsicossociais da dor crônica (ansiedade, medo do movimento, catastrofização e depressão). Os dados foram analisados no modelo de regressão logística considerando p significativo <0,05. RESULTADO: Dos idosos entrevistados, a maioria era do sexo feminino (60,8%), casada (76,8%), com ensino médio completo (38,9%), inativo (55,3%), e com dor crônica na região da coluna (46,6%). Do total, 91,8% apresentaram risco de quedas aumentado. Houve associação com a presença dos fatores biopsicossociais, sendo o fator de maior significância a depressão, onde os indivíduos que apresentaram esses sintomas tinham 2,89 vezes mais chance de sofrer uma queda. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados, a maioria da população idosa apresenta dor crônica, e há uma associação significativa entre os sintomas depressivos e o aumento do risco de quedas, onde idosos com níveis mais altos de depressão possuem maior risco de sofrer uma queda.