AVALIAÇÃO DOS TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS NA DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA: uma revisão sistemática

dc.contributor.authorSantos, Andreíza Maria da Silva
dc.creator.advisor1Silva, Grazielle Caroline daen_US
dc.date.accessioned2022-07-11T18:52:17Z
dc.date.available2022-07-11T18:52:17Z
dc.date.issued2022-06-10
dc.description.abstractA doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) do membro inferior provoca complicações relacionadas ao quadro isquêmico característico como claudicações e dor intermitentes (CI) em casos mais leves, dor contínua e perda de função nos mais graves. Estudos recentes demonstram benefícios do exercício físico para o controle da DAOP, mas não há um consenso sobre quais as intervenções. Objetivo: Avaliar os tratamentos fisioterapêuticos disponíveis para DAOP, determinar a terapêutica mais benéfica para a melhora clínica, funcional e da qualidade de vida e identificar a melhor intervenção para cada nível de gravidade da DAOP. Método: Trata de uma revisão sistemática e as bases de dados eletrônicas consultadas foram: PubMed, MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACS e PEDro. Foram incluídos ensaios clinicos randomizados publicados no período de 2011 a 2022, no idioma português, inglês e espanhol. Os critérios de inclusão foram: indivíduos adultos de ambos os gêneros com diagnóstico clínico de DAOP tratados com terapia por exercício e estudos que obtiveram nota igual ou superior a 5, na escala PEDro. Resultados: Após pesquisa nas bases de dados 1026 artigos encontrados apenas 8 estudos foram incluídos. Com um total de 1214 participantes a maior parte do gênero masculino com média de idade igual a 67,3 anos ±8,8. As técnicas fisioterapêuticas encontradas foram: terapia de exercício supervisionado, exercício não supervisionado, intervenção cognitivo comportamental, uso da estimulação elétrica funcional como coadjuvante no exercício de caminhada e exercícios de bombeamento. Os programas de reabilitação que demonstraram mais eficiência para a avaliação e melhoria da CI foram aqueles que utilizaram a marcha até a instalação da dor máxima. E os resultados confirmam que a terapia por exercício supervisionado é baseada na caminhada, sendo ela, a alternativa mais utilizada e bem implantada no manejo da DAOP. Conclusão: A terapia por exercício é o padrão ouro no manejo da DAOP, pois melhora o desempenho deambulatório, aumenta a distância de início dos sintomas e na distância total percorrida, bem como melhora a qualidade de vida. A caminhada foi a estratégia terapêutica de maior representatividade, mas a cicloergometria apresenta resultados semelhantes. Além disso, o exercício resistido influencia positivamente na melhora funcional na DAOP. Assim, cabe ao fisioterapeuta avaliar a melhor estratégia para cada paciente.en_US
dc.description.editionPeripheral arterial disease (PAOD) of the lower limb causes complications related to the characteristic ischemic condition such as claudication and intermittent pain (IC) in milder cases, continuous pain, and loss of function in the most severe. Recent studies demonstrate the benefits of physical exercise for the control of PAOD, but there is no consensus on which interventions. Objective: To evaluate the physiotherapeutic treatments available for PAOD, determine the most beneficial therapy for clinical, functional, and quality of life improvement and identify the best intervention for each level of PAOD severity. Method: This is a systematic review and the electronic databases consulted were: PubMed, MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACS, and PEDro. Randomized clinical trials published from 2011 to 2022 in Portuguese, English, and Spanish were included. Inclusion criteria were: adult individuals of both genders with a clinical diagnosis of PAOD treated with exercise therapy and studies that obtained a score equal to or greater than 5 on the PEDro scale. Results: After searching the databases, 1026 articles were found, and only 8 studies were included. With a total of 1214 participants, most of them were male, with a mean age of 67.3 years ±8.8. The physiotherapeutic techniques found were: supervised exercise therapy, unsupervised exercise, cognitive-behavioral intervention, use of functional electrical stimulation as an adjunct to walking exercise, and pumping exercises. The rehabilitation programs that showed more efficiency for the assessment and improvement of IC were those that used walking until the onset of maximum pain. And the results confirm that supervised exercise therapy is based on walking, which is the most used and well-established alternative in the management of PAOD. Conclusion: Exercise therapy is the gold standard in PAOD management, as it improves ambulatory performance, increases the distance between the onset of symptoms and the total distance walked, as well as improves the quality of life. Walking was the most representative therapeutic strategy, but cycleergometry shows similar results. In addition, resistance exercise positively influences functional improvement in PAOD. Thus, it is up to the physical therapist to evaluate the best strategy for each patient.en_US
dc.identifier.urihttp://localhost:80/jspui/handle/123456789/848
dc.language.isopt_BRen_US
dc.publisherUnilavrasen_US
dc.publisher.countryBrasilen_US
dc.publisher.departmentFundação Educacional de Lavrasen_US
dc.publisher.initialsUnilavrasen_US
dc.subjectReabilitação Fisoiterapêuticaen_US
dc.subjectDoença Arterial Obstrutiva Periféricaen_US
dc.subjectExercícios Físicosen_US
dc.titleAVALIAÇÃO DOS TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS NA DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA: uma revisão sistemáticaen_US
dc.typeMonographyen_US
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