POLÍTICA DE COMBATE ÀS DROGAS: IMPACTOS SOBRE A POPULAÇÃO NEGRA
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Data
2023-10-06
Autores
Raimundo, Thaysa Helena
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Editor
Fundação Educacional de Lavras
Resumo
O uso de fármacos pelo homem com as mais diversas finalidades é tão antigo quanto sua própria existência, sendo que a partir da formação de glomerados sociais, com o consequente pacto social, há o surgimento de interesse e regramentos por parte do Estado quanto ao uso das drogas. A guerra às drogas globalmente inaugurada por Richard Nixon em 1970, enquanto presidente dos Estados Unidos Da América, consiste em ferramenta de expansão do poder punitivo estatal sobre corpos não brancos, pobres e historicamente subjugados, fomentando o racismo estrutural/institucional. Objetivo: A política de combate às drogas, tanto no Brasil quanto globalmente, tem resultado em violações dos direitos humanos e na precarização das minorias, especialmente negras e pobres. Diante disso, qual o impacto das políticas de drogas nas minorias étnicas, especialmente a população negra e como essas políticas contribuem para a perpetuação do racismo estrutural e institucional? Metodologia: O método de pesquisa adotado é qualitativo, envolvendo análise de obras, pesquisas e dados governamentais e não governamentais. O estudo também utiliza revisão de bibliografia e análise de dados estatísticos como métodos complementares. Conclusão: Ao final da pesquisa concluímos que a criminalização das drogas não apenas serviu como uma ferramenta para aumentar o poder punitivo do Estado, mas também legitimou o racismo estrutural e institucional, sendo a população negra criminalizada desde a época da escravidão, que ainda luta pelo reconhecimento dos seus indivíduos como cidadãos dignos de tratamento igualitário e humano por parte do Estado. Isso vai além do reconhecimento da dignidade humana e requer medidas que garantam uma vida digna, incluindo acesso à educação, emprego, lazer, alimentação e garantias processuais.
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Palavras-chave
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Racismo; Drogas; Escravidão; Política de combate às drogas; Impactos; Negro.