TCC- Odontologia

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    IMPACTO DA HIGIENE BUCAL E DOS CUIDADOS HOSPITALARES NA SAÚDE DE PACIENTES HOSPITALIZADOS
    (Fundação Educacional de Lavras, 2025-10-24) Caldeira, Maria Laura Vicente
    No ambiente hospitalar, a saúde bucal frequentemente é negligenciada, embora desempenhe papel fundamental na prevenção de infecções e na promoção da recuperação dos pacientes. Este estudo avaliou o impacto da higiene bucal na saúde oral de pacientes hospitalizados, com o objetivo de destacar a importância da atuação do cirurgião-dentista no ambiente hospitalar e do cuidado multiprofissional no controle das alterações bucais. A pesquisa foi realizada com 166 pacientes internados, por meio de exame clínico intrabucal realizado no leito hospitalar, seguido da higienização utilizando materiais específicos. Os resultados demonstraram uma associação significativa entre a higiene bucal deficiente e a presença de infecções orais, especialmente em pacientes usuários de próteses que necessitam de auxílio para a higienização, e em casos de periodontite. Também foi observada a relação entre o uso de ventilação mecânica e o acúmulo de saburra lingual em pacientes internados na unidade de terapia intensiva, além da associação entre a dieta enteral e a hipossalivação. Conclui-se que a ausência de cuidados adequados com a higiene bucal pode favorecer complicações sistêmicas, reforçando a necessidade da inclusão do cirurgião-dentista na equipe hospitalar.
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    O IMPACTO DA DISTRAÇÃO, DESEMPENHO MASTIGATÓRIO E SEXO NA INGESTÃO ALIMENTAR DE ESCOLARES DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS Trabalho
    (Fundação Educacional de Lavras, 2025-10-24) Oliveira, Fabiana Freitas Faria
    Com a popularização da internet, especialmente a partir da década de 1990, seu uso tornou-se cada vez mais integrado às tarefas cotidianas, transformando o smartphone em um item indispensável na rotina diária. A geração atual, composta por nativos digitais, utiliza dispositivos tecnológicos inclusive durante atividades simples, como as refeições. Este estudo teve como objetivo investigar a influência de elementos distratores, como smartphones e histórias em quadrinhos, na alimentação de crianças em idade escolar, com idades entre 10 e 12 anos, matriculadas em instituições públicas e privadas. A relevância desta pesquisa decorre do fato de que estudos com adultos indicam que o uso de dispositivos eletrônicos durante as refeições pode comprometer a percepção de saciedade, favorecendo o aumento na ingestão calórica e, consequentemente, no risco de obesidade. No entanto, há escassez de estudos que avaliem essa associação em crianças. Participaram da pesquisa 120 escolares de uma cidade do interior de Minas Gerais, sendo excluídas crianças fora da faixa etária proposta ou com restrições alimentares. Os participantes foram submetidos a três sessões experimentais de lanche padronizadas, realizadas sob diferentes condições: sem distratores, com leitura de quadrinhos e com uso de smartphone. A quantidade e a densidade energética dos alimentos consumidos foram mensuradas, permitindo que as crianças solicitassem porções adicionais conforme sua saciedade. Além disso, foi aplicado o Questionário Infantil dos Três Fatores de Comportamento Alimentar (CTFEQr-21) para avaliar o comportamento alimentar. Os resultados indicaram que o uso de distratores não influenciou significativamente a ingestão calórica total. Contudo, o sexo masculino e a frequência à escola pública foram associados a maior ingestão calórica. Observou-se ainda que a presença de distratores aumentou a duração das refeições, embora esse tempo adicional não tenha se refletido em maior consumo alimentar ou maior eficiência mastigatória. Esses achados ressaltam a importância de considerar aspectos comportamentais, mastigatórios e socioeconômicos na elaboração de estratégias para a promoção de hábitos alimentares saudáveis na infância. Conclui-se que, entre crianças, o impacto dos dispositivos digitais sobre a ingestão calórica difere daquele observado em adultos, possivelmente devido à familiaridade precoce dos nativos digitais com as tecnologias.
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    ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA E PERFIL DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS
    (Fundação Educacional de Lavras, 2025-09-05) Sousa, Ana Julia Azarias
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    EMERGÊNCIAS MÉDICAS NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA
    (Fundação Educacional de Lavras, 2022-10-24) Botelho, Cristiane de Sousa
    Na prática profissional, o cirurgião-dentista está sujeito a se deparar com situações de urgências e emergências a qualquer momento, nas quais muitas vezes não está apto para o manejo dessas ocorrências. De acordo com estudos recentes, 75% dos casos de emergências médicas em consultório odontológico são causadas por estresse e medo. Pois, o tratamento odontológico é considerado uma situação ansiogênica. Em especial nos tratamentos mais invasivos e cruentos, como os procedimentos cirúrgicos. Frente à essas situações, destaca-se a falta de preparo e segurança por parte dos cirurgiões-dentistas para lidar com as emergências médicas. Considerando esses aspectos, esse estudo teve como objetivo avaliar e comparar o nível de conhecimento dos alunos do último ano do curso de Odontologia e dos cirurgiões-dentistas já formados em relação ao preparo para lidar com as emergências médicas no consultório odontológico. A amostra foi constituída por 70 voluntários, sendo metade estudantes e metade profissionais já formados, os quais responderam a um questionário. Os resultados mostraram que 40,0% dos participantes afirmaram já ter vivenciado uma emergência médica, sendo a lipotimia a mais citada. Ao relacionar as emergências com os tipos de procedimentos realizados, foi observado que 45,7% dos casos aconteceram diante de procedimentos cirúrgicos. Quando questionados sobre o kit emergencial, a maioria dos voluntários afirmou não ter um kit disponível e não saber utilizá-lo. Além disso, a maioria dos participantes afirmaram não se sentirem capacitados para realizar manobras de suporte básico de vida e relataram interesse em realizar um curso preparatório de suporte básico de vida. Não foram observadas diferenças significativas entre o grupo de cirurgiões-dentistas e o grupo de acadêmicos. Levando em conta a incidência significativa das emergências médicas no consultório odontológico e a falta de preparo dos participantes observada no presente estudo, sugere-se a necessidade da realização de cursos de capacitação tanto durante a graduação, quanto de forma periódica após a conclusão do curso.
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    PREVALÊNCIA DAS MANIFESTAÇÕES BUCAIS TARDIAS EM PACIENTES SUBMETIDOS À DIFERENTES MODALIDADES DE TRATAMENTO ONCOLÓGICO
    (Fundação Educacional de Lavras, 2022-10-24) Penha, Isadora Maciel
    O tratamento oncológico envolvendo quimioterapia e radioterapia de forma isolada ou associada, apesar de ser considerado uma forma terapêutica eficaz também pode causar efeitos adversos indesejados, principalmente na cavidade bucal devido à alta sensibilidade dos tecidos e das estruturas. Essas manifestações bucais podem acontecer durante o tratamento ou após a sua finalização, as quais são chamadas manifestações bucais tardias. Com base nesse contexto, o presente estudo teve como intuito identificar e avaliar a prevalência das principais manifestações bucais tardias em pacientes submetidos à diferentes modalidades de tratamento oncológico. Considerando os critérios de inclusão foram selecionados indivíduos voluntários, dos quais foram levantados dados como: idade, sexo, localização do tumor primário, tipo de tratamento, hábitos e presença de manifestações bucais após realizado o tratamento. A amostra do presente estudo foi composta de 31 voluntários, sendo 58,08% do gênero feminino e 41,94% do gênero masculino, com idade média de 57 anos. Com base nas manifestações bucais tardias avaliadas, a sensação de boca seca foi relatada por 83,87% dos pacientes, assim como também foi notada alteração salivar (64,52%) e mudança no paladar (54,84%) na maioria da amostra. Para realizar associaçõ es entre as manifestações bucais tardias, com aspectos clínicos e tumorais foi utilizado o teste nã o paramé trico do qui-quadrado (x2), considerando significativos os valores de p ≤ 0,05. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que várias foram as manifestações bucais tardias identificadas, mas a sensação de boca seca, também conhecida como xerostomia, foi a mais prevalente. Além disso, vale ressaltar que os pacientes que não tiveram acompanhamento odontológico apresentaram maior ocorrência de manifestações bucais, sendo imprescindível a atuação do cirurgião-dentista em todas as etapas, antes, durante e após, o tratamento oncológico.