Especialização Fundamentos da Psicanálise
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- ItemAS MARCAS NO CORPO E A PULSÃO DE MORTE(Fundação Educacional de Lavras, 2019-06-01) Santos, Sonielly FátimaNa atualidade tem se apresentado uma alta incidência de pacientes nas clinicas com a demanda de automutilação. Diante desta perspectiva o interesse desta pesquisa tem o objetivo de uma busca de entendimento e aprofundamento do manejo clínico desses pacientes, diante também da falta relevante de trabalhos que auxiliam no estudo desse conceito atual. Neste trabalho irá conter o desenvolvimento do conceito das pulsões, um conceito situado entre o psíquico e o somático. No capitulo seguinte irá abordar sobre automutilação e seus aspectos diante de algumas perspectivas do diagnóstico. E por ultimo será discorrido sobre o sujeito que comete ferimentos ao próprio corpo e como pode ser trabalhado diante da clínica da psicanálise. O material de estudo a ser utilizado perpassa pelas obras e conceitos freudianos além dos comentadores que contribuem na conversação para o desenvolvimento considerável do entendimento dos conflitos de automutilação, pulsões de vida e de morte. Este trabalho foi fundamentado sobre dados de uma revisão bibliográfica, tendo como referencial teórico um estudo da concepção freudiana.
- ItemAS PERSPECTIVAS DA PSICANALINÁLISE NO TRABALHO CLÍNICO EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS QUE ATENDEM A USUÁRIOS DE DROGAS(Fundação Educacional de Lavras, 2019-06-01) Bello, Elisabeth SilveiraO presente trabalho visa discutir a partir da psicanalise o ideal de tratamento para usuário de álcool e drogas, analisando, o que este discurso impõe ao usuário quando é oferecida uma única via para ele, de abster-se do uso de drogas. O que se abstém neste tratamento? Qual discurso se opera neste tratamento? As politicas públicas voltadas para criminalização do uso de drogas constituem o mais escandaloso fracasso sem que o resultado pareça importar aos governos. A psicanálise contribui com uma proposta de tratamento pautada no sujeito do inconsciente, desconstruindo assim um saber erudito, e de senso comum sobre o usuário de drogas, e uma dimensão clinica pautada na singularidade de cada usuário.
- ItemCLASSIFICAR, VIGIAR E PUNIR: UM ESTUDO SOBRE O SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO ATRAVÉS DA VISÃO PSICANALÍTICA(Fundação Educacional de Lavras, 2019-06-01) Abreu, Amanda Nazaré deO interesse de se estudar o sistema penitenciário surgiu através da observação feita por Foucault (2004)1, quando o filósofo aponta que a cadeia é um lugar de reprodução da violência, assim como o hospital é um ambiente de reprodução da doença. Atualmente, é possível notar condições semelhantes entre o paciente hospitalizado e o sujeito delituoso no sistema carcerário. O paciente tem sua entrada no hospital por um conjunto de normas preestabelecidas, que define sua doença, a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID); ou, então, o paciente passa por uma série de exames até obter o diagnóstico. Por outro lado, o detento tem sua entrada demarcada por um código de processo, o qual diz respeito ao crime cometido; se ainda não há nada definido, ele pode permanecer em prisão preventiva. Um segundo ponto levantado pelo autor é que, acima do paciente, do percurso do seu tratamento e do momento da alta, está o saber médico; e, acima do detento, do percurso e de sua pena em liberdade, está o saber judiciário. Tanto o paciente hospitalizado quanto o sujeito delituoso, ao entrarem na instituição, têm uma rotina de vida modificada. As relações com quem está de fora, muitas vezes, é limitada por horário de visitas. Às vezes, a própria identidade é ameaçada por terem que se vestir de determinada maneira, alimentar-se apenas do que a instituição oferece ou não poder usufruir de determinadas atitudes de vaidade. 1 FOUCAULT, M. (2004) “Os Corpos Dóceis”. In: FOUCAULT, M. Vigiar e punir. História da Violência nas Prisões. Petrópolis: Editora Vozes. Se, por um lado, o detento permanece preso a uma cela podendo ir para a solitária caso não obedeça às ordens institucionais, o paciente hospitalizado, quando não corresponde ao tratamento, pode ficar preso à aparelhagem em um Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Todavia, para ambos, a saída da instituição pode ser a morte devido às condições do ambiente ou do próprio sujeito. Este estudo tem por objetivos: destacar as condições atuais do sistema penitenciário, tais como os serviços relacionados à saúde dentro das penitenciárias, a maneira como são conduzidos os atendimentos psicológicos e a visão foucaultiana das prisões; e discutir o sistema penitenciário brasileiro à luz da psicanálise, tendo em vista as possibilidades de emergência do sujeito do inconsciente. Apresentando, também, o modelo de encarceramento da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), que se diferencia do sistema prisional comum, seria a APAC um dispositivo mais afetivo para o trabalho com o sujeito? Diante da lógica de funcionamento do sistema penitenciário no Brasil, pergunta-se: como é possível levar em consideração a subjetividade dos detentos por meio do serviço psicológico no sistema carcerário, que visa, apenas, a estabelecer um prognóstico? Para a realização deste estudo, foi feita uma pesquisa de revisão teórica por meio de artigos e dos referenciais teóricos de Foucault, Freud e Lacan, além de seus comentadores. A pesquisa bibliográfica tem como vantagem ampliar o campo do objeto de estudo, possibilitando explorar diversos temas relacionados a tal pesquisa.
- ItemA criança com deficiência e seu lugar no desejo materno(Fundação Educacional de Lavras, 2019-06-01) Signoretti, Juliana CarvalhoA maneira de vivenciar a maternidade pode ser encarada de várias formas. Para muitas mães a tarefa é leve, porém para outras, muitos entraves podem aparecer dependendo de como a mãe vai encarar esse filho que chega. Esse estudo privilegia as mães de filhos com deficiência e se pergunta por qual motivo muitas mães abrem mão de seus desejos, seus investimentos, para se dedicarem exclusivamente ao cuidado desse filho. Uma hipótese a ser levantada seria a exclusão do marido dessa tríade, possibilitando a extensão do complexo de Édipo onde a mãe se apropria desse objeto fálico (filho) sem que o Nome-do-pai (um terceiro) venha fazer interdição a essa relação incestuosa e permitir que a mãe encontre seu desejo alhures.
- ItemA cultura do estupro em uma perspectiva psicanalítica(Fundação Educacional de Lavras, 2019-05-01) Natividade, Mariane AvelarEste artigo apresenta uma perspectiva psicanalítica sobre o que hoje chamamos de cultura do estupro. Apesar desse tipo de violência não acometer apenas mulheres, nosso foco será o sexo feminino, por este ser o que mais sofre as agressões segundo pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para tratar sobre esse assunto, em um primeiro momento serão apresentados informações e dados a respeito da violência sexual contra a mulher e posteriormente será exposto qual é a perspectiva da psicanálise freudiana sobre o tema. Com comentários de autores e autoras que já se propuseram a refletir sobre a sexualidade feminina, apontamos quais os lugares ocupados tanto por mulheres, quanto por homens que contribuem para a formação dessa cultura. Por fim, serão propostos possíveis caminhos para que essa realidade, onde inúmeras mulheres são agredidas diariamente, possa ser modificada.
- ItemA FALTA PRESENTE NO SUJEITO A PARTIR DA OBRA – A PARTE QUE FALTA(Fundação Educacional de Lavras, 2019-06-01) Oliveira, Renata Mercês de
- ItemA FELICIDADE COMO EXIGÊNCIA PÓS-MODERNA E O SUJEITO COMO RESTO(Fundação Educacional de Lavras, 2019-06-01) Magalhães, Janderson dos SantosNa atualidade tem se apresentado uma alta incidência de pacientes nas clínicas com queixas quanto ao sentimento de infelicidade, perda de sentido da vida, angustiados etc. Além disso vivemos numa era de consumo exagerado onde o “ter” tomou quase que totalitariamente o espaço do ser. Diante deste cenário essa pesquisa tem por objetivo um entendimento do lugar do sujeito do inconsciente na modernidade frente ao imperativo de felicidade, o mal-estar inerente ao sujeito como impossibilidade de felicidade e discutir o papel do analista diante da crescente demanda em soluções rápidas para o seu sofrimento. Sendo assim a psicanálise apresenta como uma praxis que considera a singularidade do sujeito, possibilitando uma intervenção diferenciada do discurso vigente na modernidade. Este trabalho foi fundamentado sobre dados de uma revisão bibliográfica, tendo como referencial teórico um estudo da concepção freudiana sobre o mal-estar inerente ao sujeito civilizado.
- ItemO SOFRIMENTO DO ADOLESCENTE NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO AOS OLHOS DA PSICANÁLISE – UMA ANÁLISE DA ATUALIDADE(Fundação Educacional de Lavras, 2019-05-01) Righetto, Talissa TonelliO trabalho pretende entender o sofrimento do adolescente no contexto Universitário por meio de leituras psicanalíticas. Percorrendo autores como Freud e Nasio, além de artigos de autores contemporâneos, a fim de evidenciar o que é adolescência, o sofrimento vivenciado nessa época e em paralelo o papel da Universidade no contexto atual. Para isso Visitando conceitos como Complexo de Édipo, Castração e funções dos pais, lança a hipótese central que pretende compreender a falência da Castração Paterna como resultante do cenário atual, enfatizando a influencia do capitalismo e as leis sociais como explicação para o sofrimento do adolescente e jovem adulto inserido no contexto Universitário.
- ItemO SUICÍDIO NO DISCURSO DO ADOLESCENTE E A INTERVENÇÃO DO ANALISTA(Fundação Educacional de Lavras, 2019-06-01) Capodaglio, RhoiniA partir de uma experiência clínica, foi questionado o que o analista poderia oferecer a adolescentes que falam em suicídio. A adolescência não é um tema clássico da psicanálise, mas sustentou-se que nela poderiam ser encontrados fundamentos teóricos para pensá-la. O artigo objetiva abordar a adolescência e as operações nela envolvidas a partir da perspectiva psicanalítica, além de investigar como a psicanálise compreende o suicídio visando articular a teoria a uma possibilidade de intervenção. Foram buscadas referências na obra de Freud e Lacan, assim como nos estudos de autores contemporâneos. Tempo de importantes elaborações e de encontro com o real, a adolescência pode levar o sujeito ao ato como forma de lidar com os conflitos e com a angústia. O analista pode oferecer sua escuta para que o sujeito construa uma resposta singular e consiga contornar simbolicamente o real, substituindo o ato pela palavra.
- ItemA terapia Winnicottiana e o brincar em psicanálise(Fundação Educacional de Lavras, 2019-06-01) Rezende, Renata Teodoro deO presente estudo tem por objetivo apresentar o tema do brincar de acordo com a psicanálise dando ênfase à terapia de Winnicott. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica onde o tema do brincar foi apresentado. A psicanálise com crianças se iniciou com Sigmund Freud analisando um menino de cinco anos, o Pequeno Hans. A partir deste acontecimento outros analistas se identificaram e se especializaram na psicanálise com crianças. Winnicott apresentou importantes conceitos desde a relação mãe-bebê até a constituição de um self (eu) e a capacidade de se relacionar com os objetos lúdicos. Ao brincar em análise a criança diz sobre seus sentimentos, e pode representar conteúdos inconscientes que foram reprimidos pelo seu psiquismo por serem traumáticos e insuportáveis.
- ItemUM LUGAR PARA A MÃE NA PSICANÁLISE DE CRIANÇAS: POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES(Fundação Educacional de Lavras, 2019-06-01) Silva, Iridiane Márcia LeiteA Psicanálise com crianças abrange algumas especificidades; o lugar dos pais, e, sobretudo da mãe nessa análise é uma delas. O estudo a seguir aborda algumas conotações em torno do atendimento psicanalítico infantil, como: Um discurso a respeito da criança direcionado ao analista, que antecede a fala da própria criança para com esse último; a função materna, seus desdobramentos e a atualização da própria história infantil e edipiana da mãe no decorrer do exercício dessa função; a criança e a construção de sua própria demanda de análise. Esse estudo pretende localizar possibilidades e também limitações no encontro de um lugar para a mãe dessa criança dentro da análise, de forma a contribuir para o tratamento dessa criança; de forma que esse lugar seja um lugar para a escuta, para a implicação materna na melhora da criança, sem deixar de possibilitar a essa última o seu lugar primordial na análise, de construção da sua demanda e de trabalho de elaboração de seus sintomas e questões.