REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UNILAVRAS
O Repositório Institucional (RI) da Fundação Educacional de Lavras (UNILAVRAS) viabiliza a visualização da produção acadêmica do UNILAVRAS e de seus autores, por meio de sistema eletrônico que armazena produção intelectual da instituição. É uma ferramenta valiosa de divulgação e preservação da memória intelectual, em todas as áreas dessa instituição.
Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (35) 3694-8104 ou do e-mail: repositorioinstitucional@unilavras.edu.br
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A PSICOLOGIA HOSPITALAR NO TRATAMENTO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS EM CUIDADOS PALIATIVOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
(Fundação Educacional de Lavras, 2025-10-03) Fonseca, Fernanda Carvalho; Casarini, Isadora Vilela; Oliveira, Luana Aparecida Almeida; Paula, Luana Silva; Maciel, Mauela Senra
Este trabalho teve como objetivo analisar as intervenções psicológicas dirigidas a pacientes oncológicos em contexto de cuidados paliativos, a partir de uma revisão de literatura combinada com análise de conteúdo, pautada nos princípios da abordagem qualitativa. A escolha desse método fundamenta-se na prática baseada em evidências, permitindo reunir, avaliar e sintetizar produções científicas, identificando estratégias eficazes e lacunas que orientem futuras pesquisas. Os cuidados paliativos, enquanto abordagem integral, buscam promover qualidade de vida e reduzir o sofrimento de pacientes sem perspectiva de cura, estendendo esse cuidado também a seus familiares e abrangendo dimensões físicas, psicológicas, sociais e espirituais. A análise evidenciou a importância da atuação do psicólogo nesse contexto, destacando sua contribuição por meio da escuta qualificada, acolhimento e suporte emocional, favorecendo a dignidade e a humanização do cuidado.
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RELAÇÃO ENTRE PERSONALIDADE E AUTORREGULAÇÃO EMOCIONAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
(Fundação Educacional de Lavras, 2025-09-25) Carvalho, Diuli Nayara Carneiro; Silva, Ellen Cristina Reis; Flores, Maria Ilza da Conceição; Penido, Marli de Fatima Pereira; Ferreira, Raquel Souza; Rezende, Stella Maris de Abreu Mendes
A autorregulação emocional constitui um processo dinâmico pelo qual a pessoa
monitora, avalia e modifica suas respostas emocionais para manter equilíbrio
psicológico e promover adaptação. Essa capacidade tem sido associada ao Big Five,
cuja compreensão possibilita avanços teóricos e aplicações clínicas, educacionais e organizacionais. O objetivo deste estudo foi revisar sistematicamente a literatura sobre a relação entre os traços de personalidade e a autorregulação emocional. A metodologia seguiu diretrizes PRISMA com buscas nas bases BVS, PsycInfo, PubMed/MedLine e Science Direct, contemplando artigos publicados entre 2020 e 2024. Dois juízes independentes realizaram a seleção com base em critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. Ao final, sete estudos atenderam aos critérios, totalizando amostras superiores a 3.600 participantes, em sua maioria universitários. Os resultados revelaram que a Conscienciosidade apresentou correlações positivas moderadas com estratégias adaptativas de regulação, enquanto o Neuroticismo mostrou associações negativas robustas, relacionadas a supressão, evitação e ruminação. Extroversão e Amabilidade demonstraram efeitos positivos modestos, sobretudo em contextos interpessoais, e a Abertura à Experiência apresentou associações fracas a moderadas, dependentes de demandas cognitivas. Conclui-se que a autorregulação emocional atua como mediadora entre personalidade e resultados adaptativos, embora persistam limitações metodológicas, sugerindo necessidade de delineamentos longitudinais e multimétodo.
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GOVERNOS, LEIS E DISPUTAS: A POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS NO BRASIL ENTRE 2019 E 2024
(Fundação Educacional de Lavras, 2025-09-25) Santos, Isabela Ribeiro Oliveira dos; Garcia, Isaura Alice Arriel; Naves, Jessica Carvalho; Batista, Marcos Paulo Silva; Maciel, Maria Eduarda Monteiro
As políticas públicas sobre drogas no Brasil têm apresentado avanços e retrocessos ao longo do
tempo. Este trabalho analisa o contexto histórico recente especificamente no campo das
políticas sobre drogas, com foco nos dois últimos governos: Jair Bolsonaro (2019–2022) e Luiz
Inácio Lula da Silva (a partir de 2023). O objetivo é identificar e contextualizar as diretrizes
vigentes, examinando se representam a manutenção ou a modificação da política implementada
a partir da Lei 13.840/2019, considerando seu modelo ideológico e suas ações. Busca-se avaliar
se tais políticas se alinham a estratégias de redução de danos, voltadas ao reconhecimento e à
proteção dos direitos humanos, ou se permanecem sob a ótica proibicionista, centrada no
controle social e na criminalização. Trata-se de uma pesquisa documental, bibliográfica e
qualitativa, fundamentada na análise de legislações, atos normativos, resoluções, relatórios e
informações de fontes oficiais. A investigação propõe problematizar as contradições e
implicações dessas políticas, contribuindo para um debate crítico e informado sobre seu
impacto na segurança pública, na saúde, na justiça social e na efetivação dos direitos humanos.
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PORTFÓLIO ACADÊMICO (ENTRE)TANTOS - O LUGAR DA ARQUITETURA NO PROCESSO SOCIOEDUCATIVO: UMA PROPOSTA ARQUITETÔNICA SOB UM OLHAR À VIOLÊNCIA E A PRISÃO
(Fundação Educacional de Lavras, 2021-12-10) Satiro, Jhonatan Sales
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TERAPIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO EM CUIDADOS PALIATIVOS: UM ESTUDO DE CASO
(Fundação Educacional de Lavras, 2025-10-03) Poles, Kátia
O artigo analisa o impacto da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)
no bem-estar emocional e psicológico de uma paciente em cuidados paliativos.
Fundamentada no behaviorismo radical, a ACT busca ampliar a flexibilidade
psicológica por meio de estratégias como aceitação, desfusão cognitiva, atenção
plena, perspectiva do self, valores e ação comprometida. Por meio de um estudo de
caso qualitativo, foram analisadas 30 sessões de psicoterapia com uma paciente de
63 anos, acometida por câncer de mama metastático e acamada. As intervenções
priorizaram a escuta empática, valorização da história de vida e práticas de
mindfulness. Os resultados indicam melhora na aceitação da finitude, redução do
sofrimento psíquico e maior engajamento com valores pessoais, mesmo diante das
limitações físicas. A paciente passou a vivenciar o processo de morrer com mais
serenidade, preservando sua dignidade, autonomia e vínculos afetivos. A ACT
demonstrou-se eficaz na abordagem da dimensão emocional dos cuidados paliativos,
promovendo qualidade de vida e acolhendo o sofrimento existencial.