TCC-Psicologia

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    AVALIAÇÃO DO GRAU DE ESTRESSE DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE UM CURSO DE MEDICINA E SEUS FATORES PREDITORES
    (Fundação Educacional de Lavras, 2020-12-03) Dulço, Nathali de Souza
    O grau de estresse e seus efeitos negativos têm sido documentado na literatura científica há bastante tempo para profissões com alta carga de agentes estressores como policiais, bombeiros, professores e profissionais da área da saúde. Assim, o estresse tem se tornado um fenômeno epidêmico atingindo classes profissionais diversificadas e também indivíduos em formação. As pesquisas com estudantes universitários priorizaram, desde o início, os estudantes em formação para medicina em função do alto número de horas/aulas, do tempo integral de dedicação, das tarefas extraclasse e das peculiaridades da profissão como a responsabilidade com a vida, o contato próximo com o sofrimento alheio, a proximidade com a possibilidade da morte e com a necessidade de desenvolvimento de uma série de competências técnicas e pessoais para fins profissionais. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar o grau de estresse de estudantes universitários de um curso de medicina e seus fatores preditores. Metodologia: Pesquisa de abordagem quantitativa, do tipo correlacional, com corte transversal. Instrumentos de medida empregados: Escala de Estresse Percebido (PSS) e um questionário sociodemográfico. Os dados foram analisados pelo sofware SSPS 20.0. Resultados: A idade média dos participantes foi de 23 anos (DP=1,06), sendo 71% mulheres, 93% solteiros, 54% morando em repúblicas, 70% satisfeitos por cursar medicina, 50% nos anos finais do curso, cursando em média 7 disciplinas incluindo os estágios, 64% consideravam ter problemas emocionais no momento, 32% utilizavam medicamentos para dormir, 64% relataram uso de alguma substância para aliviar a tensão, 48% se declaram perfeccionistas, 74% autocríticos e 48% disseram perceber muitos pensamentos negativos (para 25% destes, esses pensamentos estão presentes todos os dias e para 37% quase todos os dias). Os resultados da escala PSS apontaram escore médio de 47,6 (DP=2,3), indicando que a percepção dos sintomas de estresse é muito frequente dentre os participantes. Os resultados das análises estatísticas apontaram que as seguintes variáveis categóricas: utilizar medicamentos para dormir (p=0,01), considerar ter problemas emocionais no momento (p=0,02) e perceber muitos pensamentos negativos (p=0,04).analisadas via test t de Student apresentaram relação estatisticamente significativa com o grau de estresse.
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    UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A MOTIVAÇÃO NA PRÁTICA ESPORTIVA E A INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE ENSINO E EDUCAÇÃO
    (Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-10) Ferreira, Ana Clara Prado
    Apresenta uma revisão sistemática de literatura sobre um olhar psicológico e educacional quanto a motivação no esporte. Objetivo: fazer um estudo comparativo com uma pesquisa feita anteriormente, buscando mudanças quanto aos estudos acadêmicos na Psicologia do esporte e influencia das abordagens no olhar psicológico aos fenômenos relacionados a Motivação na prática esportiva de atletas. Metodologia: Para realizar a revisão de literatura, e com a finalidade de comparar com os resultados obtidos por Ferreira (2019), foram realizadas três etapas de processo, assim como Ferreira: planejamento da revisão: realização da revisão e análise do material. Resultados: Após fazer as buscas dos descritores, foram encontrados 152, sendo 30 repetidos, totalizando 122 artigos. Contudo, após análise, fazendo uso dos critérios de inclusão e exclusão, sobraram 10 artigos, sendo 3 repetições, totalizando 7 apenas artigos. A partir do material encontrado, percebemos que as abordagens têm poucas publicações relacionadas à motivação, sendo estas pouco proveitosas para esta pesquisa. Conclusão: Culturalmente, somos ensinados que esporte não é tão importante assim. Contudo, a falta de incentivo ao esporte durante o período escolar possui algumas consequências em todos os níveis de ensino, da educação infantil ao ensino superior. Diante do recorte realizado neste trabalho, é possível compreender o efeito desse movimento na Psicologia do Esporte como ciência e profissão. A dificuldade de encontrar profissionais especializados na área, possui um impacto na formação curricular do curso. Considerando que são diversas as universidades que não adotaram a disciplina de Psicologia do Esporte como parte da grade curricular.
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    FOUCAULT E DROGAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA 2000-2018
    (Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-03) Alvarenga, Laiza Maia
    Para Foucault as considerações e prerrogativas a respeito do consumo de drogas representam, entre outras, ferramentas utilizadas pelo Estado para manter o controle da população e seus corpos, selecionando os produtivos dos que não produzem, que, consequentemente ficam à margem da sociedade. Objetivo: A finalidade desse estudo é construir um aprofundamento teórico acerca de como a questão das drogas foi abordada na perspectiva foucautiana, com recorte, nas políticas públicas sobre drogas e seus processos de poder e saber que constroem subjetividades. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica nos indexadores: Lilacs e Scielo, com as palavras chave: “Foucault e Proibicionismo”, “Biopoder e drogas”, “Corpos Dóceis e drogas”, “Foucault e Políticas Publicas” e “Foucault e Drogas”. Foram incluídos documentos bibliográficos que tiveram como referencial teórico Michel Foucault, artigos científicos publicados em revistas periódicas e produções acadêmicas e científicas que foram realizados nos anos de 2000 a 2018. Resultados: Foram selecionados 12 artigos do campo da Psicologia que abordam o tema de drogas embasados nas teorias foucaultianas. As pesquisas entre as teorias de controles sociais propostas por Foucault aplicadas nas questões de drogas e suas políticas públicas apresentam significativas contribuições, no que se refere à sua teoria de controle dos corpos, uma biopolítica desenvolvida pautada no poder de fazer viver e deixar morrer. Conclusão: Fazem-se necessários novos estudos que permitam identificar e analisar as condições de possibilidades para a reemergência do discurso proibicionista sobre drogas, numa evidente descontinuidade em relação às políticas de redução de danos que acompanharam os governos anteriores.
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    AS PRÁTICAS PSICOLÓGICAS NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
    (Fundação Educacional de Lavras, 2020-10-03) Silva, Gabriel Marcos da
    O sistema penitenciário, tal como existe hoje afeta diretamente no estado psicológico, corrompendo e deteriorando cada vez mais a saúde mental dos presos. O trabalho do psicólogo está diretamente voltado para os compromissos sociais, práticas e intervenções baseadas em prevenções e reeducação dos sujeitos e da sociedade. As práticas psicológicas são atividades que profissionais da psicologia desenvolvem a fim de contribuir no desenvolvimento da busca de autoconhecimento e crescimento pessoal, visando uma qualidade de vida para o sujeito. Objetivos: O presente estudo teve por objetivo realizar um levantamento de conteúdos nacionais referente às intervenções psicológicas no sistema prisional brasileiro. Método: A metodologia utilizada neste trabalho é o método essencial da pesquisa bibliográfica, também considerada como teórica-conceitual, utilizando-se de uma abordagem qualitativa, exploratória e descritiva. Resultados: Por se tratar de um campo novo para a psicologia, não há relatos de práticas que visem acompanhamento humanizado e subjetivo, mas tal prática é sugerida visando o bem-estar e proteção, com tratamentos dignos que envolvem cuidado, respeito, acolhimento e acompanhamento psicológico. Conclusão: As práticas existem como sugestões, nos artigos científicos há uma dificuldade de encontrar textos relacionados ao assunto. É preciso pensar e repensar quanto as práticas psicológicas e suas ações no âmbito carcerário, e que essa falta tem impacto significante quando o assunto é ressocialização, reeducação, reintegração e políticas públicas para o sistema prisional. Tudo isso oferece grandes impasses que deturpam ainda mais o sistema e os condenados. Não há relatos de práticas que visem acompanhamento humanizado e subjetivo, mas tal prática é sugerida.
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    OS EFEITOS DA ESPIRITUALIDADE/RELIGIOSIDADE NA SAÚDE MENTAL E NA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS SAUDÁVEIS E COM AGRAVOS RELACIONADOS A SAÚDE
    (Fundação Educacional de Lavras, 2020-11-03) Almeida, Franciele Lemes
    A religiosidade e espiritualidade (R/E) podem ser consideradas como partes substanciais da cultura mundial, sendo fatores de grande relevância social e influenciadores tanto do comportamento humano como do modo como as pessoas que as praticam distinguem as experiências vivenciadas, operando como um atenuador sobre a percepção das situações agentes de emoções negativas como o estresse e ansiedade. Diante disso, tem sido atualmente um dos focos de grande atenção dos pesquisadores na área da saúde, tendo diversos estudos correlacionando positivamente práticas religiosas ou espirituais ao aumento da qualidade de vida e saúde e dos indivíduos. Objetivos: Examinar os efeitos da espiritualidade/religiosidade na qualidade de vida e saúde mental de pessoas saudáveis e de pessoas com agravos relacionados a saúde. Método: O método utilizado foi uma revisão de literatura do tipo sistemática com análise qualitativa. Resultados: Foram inclusos na pesquisa oito estudos selecionados a partir dos critérios de elegibilidade previamente estabelecidos, os quais apresentaram resultados que apontam que a R/E são utilizadas como estratégias de enfrentamento para lidar com o adoecimento, atuando como agente de motivação e sustento emocional. Além disso, também foram encontrados indicadores que demonstram que a R/E exercem efeito sobre a saúde mental, estando associadas positivamente ao bem-estar psicológico e qualidade de vida. Conclusão: Os estudos indicam que a religiosidade e espiritualidade exercem um efeito positivo sobre a saúde mental e qualidade de vida, em especial em indivíduos com agravos a saúde. Entretanto é indispensável que haja mais estudos sobretudo em indivíduos saudáveis, para investigar e elucidar a relação entre a R/E e saúde.