TCC- Odontologia

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    EMERGÊNCIAS MÉDICAS NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA
    (Fundação Educacional de Lavras, 2022-10-24) Botelho, Cristiane de Sousa
    Na prática profissional, o cirurgião-dentista está sujeito a se deparar com situações de urgências e emergências a qualquer momento, nas quais muitas vezes não está apto para o manejo dessas ocorrências. De acordo com estudos recentes, 75% dos casos de emergências médicas em consultório odontológico são causadas por estresse e medo. Pois, o tratamento odontológico é considerado uma situação ansiogênica. Em especial nos tratamentos mais invasivos e cruentos, como os procedimentos cirúrgicos. Frente à essas situações, destaca-se a falta de preparo e segurança por parte dos cirurgiões-dentistas para lidar com as emergências médicas. Considerando esses aspectos, esse estudo teve como objetivo avaliar e comparar o nível de conhecimento dos alunos do último ano do curso de Odontologia e dos cirurgiões-dentistas já formados em relação ao preparo para lidar com as emergências médicas no consultório odontológico. A amostra foi constituída por 70 voluntários, sendo metade estudantes e metade profissionais já formados, os quais responderam a um questionário. Os resultados mostraram que 40,0% dos participantes afirmaram já ter vivenciado uma emergência médica, sendo a lipotimia a mais citada. Ao relacionar as emergências com os tipos de procedimentos realizados, foi observado que 45,7% dos casos aconteceram diante de procedimentos cirúrgicos. Quando questionados sobre o kit emergencial, a maioria dos voluntários afirmou não ter um kit disponível e não saber utilizá-lo. Além disso, a maioria dos participantes afirmaram não se sentirem capacitados para realizar manobras de suporte básico de vida e relataram interesse em realizar um curso preparatório de suporte básico de vida. Não foram observadas diferenças significativas entre o grupo de cirurgiões-dentistas e o grupo de acadêmicos. Levando em conta a incidência significativa das emergências médicas no consultório odontológico e a falta de preparo dos participantes observada no presente estudo, sugere-se a necessidade da realização de cursos de capacitação tanto durante a graduação, quanto de forma periódica após a conclusão do curso.
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    PREVALÊNCIA DAS MANIFESTAÇÕES BUCAIS TARDIAS EM PACIENTES SUBMETIDOS À DIFERENTES MODALIDADES DE TRATAMENTO ONCOLÓGICO
    (Fundação Educacional de Lavras, 2022-10-24) Penha, Isadora Maciel
    O tratamento oncológico envolvendo quimioterapia e radioterapia de forma isolada ou associada, apesar de ser considerado uma forma terapêutica eficaz também pode causar efeitos adversos indesejados, principalmente na cavidade bucal devido à alta sensibilidade dos tecidos e das estruturas. Essas manifestações bucais podem acontecer durante o tratamento ou após a sua finalização, as quais são chamadas manifestações bucais tardias. Com base nesse contexto, o presente estudo teve como intuito identificar e avaliar a prevalência das principais manifestações bucais tardias em pacientes submetidos à diferentes modalidades de tratamento oncológico. Considerando os critérios de inclusão foram selecionados indivíduos voluntários, dos quais foram levantados dados como: idade, sexo, localização do tumor primário, tipo de tratamento, hábitos e presença de manifestações bucais após realizado o tratamento. A amostra do presente estudo foi composta de 31 voluntários, sendo 58,08% do gênero feminino e 41,94% do gênero masculino, com idade média de 57 anos. Com base nas manifestações bucais tardias avaliadas, a sensação de boca seca foi relatada por 83,87% dos pacientes, assim como também foi notada alteração salivar (64,52%) e mudança no paladar (54,84%) na maioria da amostra. Para realizar associaçõ es entre as manifestações bucais tardias, com aspectos clínicos e tumorais foi utilizado o teste nã o paramé trico do qui-quadrado (x2), considerando significativos os valores de p ≤ 0,05. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que várias foram as manifestações bucais tardias identificadas, mas a sensação de boca seca, também conhecida como xerostomia, foi a mais prevalente. Além disso, vale ressaltar que os pacientes que não tiveram acompanhamento odontológico apresentaram maior ocorrência de manifestações bucais, sendo imprescindível a atuação do cirurgião-dentista em todas as etapas, antes, durante e após, o tratamento oncológico.
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    AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL QUANTO AO MANEJO EMERGENCIAL DE TRAUMATISMO DENTÁRIO
    (Fundação Educacional de Lavras, 2022-10-24) Oliveira, Pedro Eduardo Silva
    O traumatismo dentário é considerado um problema de saúde bucal de alta prevalência nos ambientes escolares, sendo o professor um dos principais responsáveis pelo primeiro atendimento prestado. Com base nesses aspectos, este estudo teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento e segurança de professores do ensino fundamental das escolas municipais e privadas de Lavras-MG, para lidar com traumatismo dentário em ambiente escolar. Os dados foram coletados por meio de questionários aplicados aos professores de ensino fundamental do 1o ao 9o ano. A amostra foi composta por 104 professores do ensino fundamental de escolas privadas e municipais. Estes professores responderam a um questionário, o qual primeiramente avaliava o perfil do participante e em uma segunda parte avaliava o conhecimento do mesmo sobre traumatismo dentário. Os dados obtidos foram submetidos à uma análise estatística descritiva. Os resultados mostraram que o nível de formação da maioria dos participantes era especialização (56,7%) e o tempo de experiência profissional predominou entre 21-25 anos (24,0%). Além disso, 86,5% dos participantes afirmaram não se sentirem preparados para socorrer um aluno que tenha sofrido traumatismo dentário. Considerando os resultados obtidos, pode-se concluir que a grande maioria dos professores apresenta conhecimento insuficiente sobre traumatismo dentário, e consequentemente não sabe como proceder em casos emergenciais. Sendo sugerido a realização de abordagens educacionais, com esses profissionais com intuito de favorecer o sucesso do tratamento.
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    REPERCUSSÕES DO ISOLAMENTO SOCIAL NOS HÁBITOS RELACIONADOS À SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS COM ATÉ TRÊS ANOS
    (Fundação Educacional de Lavras, 2022-10-17) Souza, Pedro Henrique Rodrigues de
    Em 2020, emergencialmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou uma pandemia, levando o tema para âmbitos mundiais. A partir desse momento, medidas não farmacológicas foram impostas, como o fechamento de escolas e universidades, assim sendo, este novo estilo de vida acarretou em uma desorganização das rotinas familiares, e por conseguinte, um crescente descuido da saúde. Objetivo: Portanto, fez-se necessária a investigação das mudanças ocorridas nos hábitos de saúde bucal durante o período de isolamento social. Metodologia: O universo da pesquisa foi composto por 120 pais e/ou responsáveis de alunos com até três anos de idade, devidamente matriculados em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), no município de Lavras, Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de uma pesquisa online e autoaplicada, no período de novembro de 2021 a janeiro de 2022. Resultados: A maioria da amostra apresentou mais de nove anos de estudo (88,4%), sendo também a maioria que já foi orientada sobre a maneira correta de escovar os dentes (83,3%), porém mais da metade (58,3%) nunca tinha ido ao dentista previamente. Foi encontrada uma associação estatisticamente significante entre a consulta ao dentista e hábitos corretos de higiene bucal, como escovar os dentes mais de uma vez ao dia (p=0,009) e o uso da pasta dental fluoretada (p=0,002). Durante o período de isolamento social foi constatado uma piora na higiene oral em apenas 10% dos entrevistados, a alimentação também foi prejudicada para apenas 15% da amostra, e que apenas 26,9% das crianças foram levadas ao dentista. Conclusão: A consulta ao dentista nos primeiros anos de vida está associada a hábitos corretos de saúde bucal e que a baixa procura por tratamento odontológico durante a pandemia poderá impactar negativamente e aumentar a demanda de tratamento odontológico das crianças após a pandemia.
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    AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS QUANTO ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.
    (Fundação Educacional de Lavras, 2021-10-21) Orlandi, Lara Evangelista
    De acordo com o último Boletim da Organização Mundial de Saúde (OMS) todos os dias ocorrem 1 milhão de novas infecções. Sendo, as. infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) consideradas um problema de saúde pública de âmbito mundial. No Brasil, casos de ISTs têm crescido, sobretudo entre os jovens de 15 a 29 anos. Com base nesses aspectos, este estudo teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento e o comportamento de jovens universitários de diferentes áreas sobre as infecções sexualmente transmitidas. O universo da pesquisa foi composto por 154 jovens universitários entre 18 a 29 anos, os quais foram convidados a responderem um questionário online e autoaplicado. Ao final do questionário foram disponibilizados, uma cartilha e um folder, aos participantes com intuito de orientá-los sobre as infecções sexualmente transmissíveis. As respostas coletadas nos questionários foram tabuladas em uma planilha do Microsoft Excel, formando um banco de dados. Na maioria das questões foi observado conhecimento geral dos participantes. No entanto, em relação às formas de transmissão indiretas, os participantes mostraram falta de conhecimento quando comparadas às formas de transmissão por via direta, as quais são mais divulgadas. Sendo a proporção de mulheres que possui este conhecimento (32,1%) estatisticamente menor que a proporção de homens com o mesmo conhecimento (54,8%) (p=0,0150). Assim como também foi observado um obscurantismo quanto à algumas formas de manifestação clínica, e algumas ISTs, como a Clamídia e a Hepatite. Além disso, uma parcela significativa dos participantes demonstrou constrangimento ao falar sobre o assunto. E apesar, da maioria afirmar estar segura para a vida sexual com o conhecimento prévio, grande parte dos participantes afirmou que gostaria de receber mais informações sobre as infecções sexualmente transmissíveis.